sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Banda larga no Pará atinge apenas 20%

Mais da metade dos municípios brasileiros possui políticas públicas para a inclusão digital. No Pará, que tem 7,4 milhões de habitantes (2 milhões só na Região Metropolitana de Belém), 46% dos acessos à internet são feitos de lan houses, 33% do local de trabalho, 28% de instituições de ensino e apenas um quarto em domicílios.
Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e foram apresentados pelo secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), João Weyl, durante a 7ª Oficina para Inclusão Digital, na plenária que discutiu “Conectividade: o desafio da banda larga”.
Além de João Weyl, participaram da plenária o secretário-adjunto da Secretaria de Logística Tecnologia e Informação/MP (do governo federal), Rodrigo Assumpção, e Franklin Coelho, do projeto Pirai Digital.
De acordo com João Weyl, cada vez mais um número representativo de pessoas acessa os serviços de conectividade em alta performance (banda larga), porém 80% da população do Norte ainda têm acesso discado.
Uma das metas do governo estadual, diz Weyl, é que até 2010 se amplie para 32 o número de mega bits para instituições e escolas públicas em todo o Pará. Segundo o secretário-adjunto, a tecnologia mais democrática para disponibilizar acesso à rede é a transmissão via rádio, por meio de aparelhos chamados back bones.

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