segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Caso Leda Marta: Manifestação da OAB pede justiça após um ano do crime ocorrido

Justiça! Esta foi a palavra enfatizada pela OAB subseção de Itaituba em manifestação pública realizada domingo (22), para lembrar o aniversário de um ano do assassinato da advogada Leda Marta dos Santos, de sua filha Hanna dos Santos e de sua secretária Taynara Siqueira Branco. 

A manifestação saiu de frente a loja onde aconteceu o crime na travessa Victor Campos, e seguiu para o fórum onde os participantes fizeram um pedido de justiça. Em seguida os manifestantes passaram em frente OAB e finalizaram o ato na matriz de Sant’ana onde houve celebração de uma missa.  Um grande público compareceu à barraca de eventos e assistiu emocionado as reportagens que foram exibidas sobre o caso.
Entenda o caso
A procuradora, a filha dela, Hanna Estrela, e a funcionária Taynara Siqueira foram encontradas mortas por volta de 09h do dia 22 de fevereiro, dentro da loja de propriedade da advogada em Itaituba. O crime chocou a população da cidade.

Os corpos foram encontrados por uma tia da funcionária da loja, que sentiu falta da sobrinha que costumava chegar cedo aos sábados e não estava atendendo o celular. Ao chegar à loja a tia viu os corpos e chamou os bombeiros. Peritos do Instituto Médico Legal foram até ao local para fazer a perícia e remoção dos corpos.

O executor do crime Dejaci Ferreira de Sousa de 43 anos é natural do Ceará, e já foi preso na cidade de Altamira, e em 2010 em Itaituba. Dejaci comprou a faca utilizada no crime em um comércio no centro da cidade. O crime chocou a sociedade itaitubense.

Em maio do ano passado, o Ministério Público do Estado do Pará (MPE) ofereceu denúncia em desfavor de Dejaci Ferreira de Sousa e do advogado Altair dos Santos, suspeitos no triplo assassinato. 

O advogado Altair dos Santos, acusado de ser o mandante do crime, responde por homicídio qualificado por motivo fútil. O responsável pelo triplo homicídio, Dejaci Ferreira está foragido e é conhecido na região por realizar “assassinatos por encomenda”. 

ASCOM-PMI

Nenhum comentário:

Postar um comentário