A Justiça de Altamira, no sudoeste do Pará, fez uma inspeção em 10
escolas municipais que passam por reforma e ampliação. As obras fazem
parte das condicionantes, medidas que tem que ser cumpridas pela empresa
Norte Energia para compensar os impactos sociais da construção da Usina
Hidrelétrica de Belo Monte. O atraso na reestruturação das escolas é
alvo de uma ação civil promovida pela Defensoria Pública.
Segundo
a Defensoria Pública, as obras estariam atrasadas, o que tem causado
prejuízos aos alunos. “As medidas estão sendo feitas de forma muito
menos céleres e muito menos planejadas do que a própria obra de Belo
Monte. Então é necessário que hoje o estado e a empresa empreendedora
remediem essa situação para que a gente não chegue a um patamar de
prejuízo a população tão grande”, explica Fábio Rangel, coordenador
geral da instituição de justiça.
As aulas da escola Saint Clair Passarinho acontecem em salas
pré-moldadas, montadas em um espaço que pertence a outra escola. Desde o
início do ano letivo, quando começaram as obras do prédio da escola, os
alunos foram transferidos para este local.
O prazo máximo de permanência no local era de quatro meses, mas com o atraso nas obras de reforma e construção das escolas municipais, o tempo das crianças na escola improvisada se estendeu, o que gerou muita insatisfação entre alunos e professores.
“É muito difícil porque é muito quente. E é uma estrutura que não é adequada para uma boa aprendizagem dos nossos alunos", afirma a coordenadora pedagógica da escola, Márcia Vasconcelos. Segundo ela, os alunos também reclamam que o calor fica insuportável nos dias mais quentes, prejudicando a concentração nas aulas.
A juíza da 4ª Vara Cível de Altamira, Cristina Damásio, fez uma inspeção em 10 escolas, como parte do processo movido pela Defensoria Pública contra a Norte Energia. Quatro delas estão prontas, mas a maior parte das obras ainda deve ser concluída em 2013.
“Quando chove, as salas de aula ficam alagadas. A sala de informática, como são vários equipamentos, vários computadores ligados ao mesmo tempo, não suporta, seria necessário instalar um novo transformador com maior potência", relata a juíza, sobre alguns dos problemas encontrados na inspeção.
A assessoria de imprensa da Norte Energia informou por telefone que todos os atrasos nas obras foram justificados à Justiça, como constam nos autos dos processos. A assessoria também informou que até o início do próximo ano outras seis escolas terão as obras concluídas e serão entregues a população.
Fonte: G1 Pará
O prazo máximo de permanência no local era de quatro meses, mas com o atraso nas obras de reforma e construção das escolas municipais, o tempo das crianças na escola improvisada se estendeu, o que gerou muita insatisfação entre alunos e professores.
“É muito difícil porque é muito quente. E é uma estrutura que não é adequada para uma boa aprendizagem dos nossos alunos", afirma a coordenadora pedagógica da escola, Márcia Vasconcelos. Segundo ela, os alunos também reclamam que o calor fica insuportável nos dias mais quentes, prejudicando a concentração nas aulas.
A juíza da 4ª Vara Cível de Altamira, Cristina Damásio, fez uma inspeção em 10 escolas, como parte do processo movido pela Defensoria Pública contra a Norte Energia. Quatro delas estão prontas, mas a maior parte das obras ainda deve ser concluída em 2013.
“Quando chove, as salas de aula ficam alagadas. A sala de informática, como são vários equipamentos, vários computadores ligados ao mesmo tempo, não suporta, seria necessário instalar um novo transformador com maior potência", relata a juíza, sobre alguns dos problemas encontrados na inspeção.
A assessoria de imprensa da Norte Energia informou por telefone que todos os atrasos nas obras foram justificados à Justiça, como constam nos autos dos processos. A assessoria também informou que até o início do próximo ano outras seis escolas terão as obras concluídas e serão entregues a população.
Fonte: G1 Pará
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