Equipes já
percorreram mais de 7.400 km quadrados em 66 horas de voo. Filha do piloto e
comandante negam que avião tenha sido encontrado.
A Força Aérea
Brasileira (FAB), que lidera as buscas pelo avião bimotor que desapareceu perto
de Jacareacanga, sudoeste do Pará, negou que a aeronave tivesse sido
localizada. Nesta segunda-feira (24), o Instituto Médico Legal confirmou que
enviou técnicos para a área, aumentando a especulação sobre as buscas por
sobreviventes e destroços.
O avião desapareceu
na última terça-feira (18) após decolar de Itaituba. A aeronave transportava o
comandante Luiz Feltrin, dono da empresa Jotan Táxi Aéreo, um motorista e três
funcionários de saúde, que iriam trabalhar no atendimento da comunidade
indígena da região. O último contato recebido da aeronave foi uma mensagem de
texto da técnica de enfermagem Rayline Campos, que mandou um SMS para o tio
preocupada com o mau tempo e as condições da aeronave.
Além da FAB, a filha do piloto da aeronave, Jéssica
Feltrin, negou que o avião e os ocupantes tivessem sido encontrados. A mesma
informação foi repassada pelo Grupamento Aéreo da Secretaria de Segurança
Pública do Estado (Segup), que auxilia a FAB na operação de salvamento.
Até o momento, as
aeronaves envolvidas na operação de salvamento já percorreram mais de 7.400
quilômetros quadrados em 66 horas de voo. No último domingo (23), um avião de
patrulha modelo Orion - o mesmo utilizado nas buscas pelo avião da Malasya
Airlines - chegou da Bahia para auxiliar a procura por sobreviventes.
O avião, que é
geralmente utilizado na proteção de áreas marítimas, tem sensores que podem
identificar partes metálicas na mata fechada que, assim como o clima, é
apontada pelas equipes como um dos fatores que mais dificultam a localização do
avião.
G1/PA
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