quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Biólogo da UFOPA vai analisar água que vai abastecer Miritituba


Na manhã da última quarta feira (26), a empresa TECNO CONTROLS contratada pela ATAP e responsável pela implantação do Micro Sistema de abastecimento de água do distrito de Miritituba, enviou o professor da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Reinaldo Peleja, que é biólogo e doutor em biologia de água doce.

 Na etapa de campo, o professor realizou a coleta da água para detectar o nível de PH, e condutividade que é quantidade de minerais dissolvidos na água. Após esta etapa inicial, terá o prazo de 24h para a análise de laboratório, só então será feito o relatório final que será apresentado para a empresa responsável pela implantação do Micro sistema de abastecimento da comunidade.

Essas ações fazem parte da agenda mínima firmada entre a Prefeitura de Itaituba e a ATAP. Para o Sub Prefeito de Miritituba, a coleta para análise da água já é um grande avanço uma vez que distrito possui várias fontes de água, mas no momento somente esta fonte está sendo estudada, caso atinja o nível de 75 mil litros de água hora, será possível abastecer a comunidade.


Fonte: Ascom

Um comentário:

  1. Anônimo28/2/14

    O pH dos ambientes de água doce variam muito pouco durante o ano. Na região amazônica, o pH é mais ácido nos rios e lagoas de água preta, e têm custo de tratamento muito alto. No rio Tapajós e nos seus afluentes de águas claras, o pH (o p é sempre minúsculo e o H sempre maiúsculo) varia entre 6,0 e 7,0. Não mais do que isso. Para o consumo humano, a água tratada deve estar entre 6 e 9. Portanto há poucas chances de alterações significativas no pH. Da mesma forma, a condutividade, varia muito pouco nos rios amazônicos. Os resultados na região de Miritituba deverão ficar entre 20 e 40 uS/cm. A condutividade serve como indicadora de poluição urbana. Se algum rio da região tiver condutividade acima de 60 uS/cm, deve estar sofrendo algum tipo de poluição. Essas duas variáveis podem ser monitoradas diariamente com aparelhos que, juntos, não somam dois mil reais, e o acompanhamento pode ser feito tranquilamente por um técnico em saneamento. Além disso, não são os mais adequados para a análise da qualidade da água para abastecimento. Os mais importantes são demanda bioquímica de oxigênio e análises bacteriológicas.
    Perdoem-me, o monitoramento de pH e condutividade é INÚTIL.

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