"Não bati para matar e me arrependo do
que fiz”, disse Welinton Ferreira
Foi condenado a pena de 14 anos de reclusão
inicialmente em regime fechado, o homicida Welinton Ferreira, 26 anos,
garimpeiro, residente na 22ª Rua, Bairro Bom Remédio, Itaituba. A sentença foi
proferida após 6 horas de julgamento, pelo Juiz Cleytonei Passos, que presidiu
o tribunal do júri popular na Comarca de Jacareacanga.
Durante o debate entre acusação e defesa as
argumentações para convencer os jurados foram objetivas, uma vez que o réu
havia confessado diante dos jurados a autoria do crime. A Promotora de Justiça
Maria Raimunda da Silva Tavares defendeu a tese de Homicídio Qualificado a
Traição, argumentando que a vitima foi atacada de forma covarde sem nenhuma
chance de defesa. “Não tenho o desejo da condenação, mas sim o senso da justiça
e fazer justiça nem sempre é condenar”, disse a promotora.
Já o advogado de defesa João Alves apresentou
a tese de Legítima Defesa Putativa. Para
ele, o réu tentou se defender de uma provável ameaça, uma vez que o porte
físico da vítima era avantajado, causando pânico a Welinton Ferreira. “Se
houver culpabilidade que seja por homicídio culposo, quando não há intenção de
matar”, disse ao júri o advogado João Alves.
Após reunião em sala fechada os jurados
decidiram condenar o réu Welinton Ferreira pela pratica de homicídio
qualificado a traição e o juiz Cleytonei Passos arbitrou a sentença em 14 anos
de reclusão incialmente em regime fechado, podendo recorrer para regime
semiaberto após cumprimento de 2/5 da pena. Welinton Ferreira já cumpriu 2 anos
e 7 meses de reclusão.
Texto
e fotos
Nonato
silva
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