A
presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira com representantes de
movimentos de jovens no Palácio do Planalto (Foto: Roberto Stuckert
Filho/PR)
A Secretaria Nacional da Juventude, ligada à Presidência da República,
informou nesta sexta-feira (28) que o governo vai lançar em duas semanas
um canal de diálogo com jovens por meio das redes sociais.
O anúncio foi feito após reunião da presidente Dilma Rousseff com representantes de movimentos sociais formados por jovens, no Palácio do Planalto.
De acordo com a secretária Severine Macedo, da Secretaria Nacional de Juventude – órgão ligado à Secretaria-Geral da Presidência –, o chamado “observatório participativo” buscará discutir temas como educação, saúde, mobilidade urbana, violência nas periferias e educação no campo.
Segundo informou a Secretaria-Geral, o “observatório participativo”
será uma espécie de rede social, na qual o visitante criará seu próprio
usuário e poderá interagir com os demais. Estará à disposição dos
internautas também um banco de dados com textos e informações dirigidas
aos jovens com temas sobre mobilidade, educação e saúde.
“O observatório participativo fará com que a gente tenha um canal
permanente de diálogo com os jovens pelas redes sociais para consultas
públicas, mas também para aprofundar o conteúdo acerca do tema juventude
e das políticas publicas”, disse Severine Macedo.
Atualmente, existe o Conselho Nacional da Juventude, mas os jovens ali
representados devem ser eleitos por organizações sociais. Com o
"observatório", a diferença, segundo a secretária, é que o governo
poderá dialogar com qualquer jovem que queira ser consultado, sem
necessariamente ser eleito para o conselho.
“O Conselho Nacional da Juventude tem um caráter institucionalizado, com instituições que são eleitas para participar. É muito representativo, mas não cabe dentro dele todas as organizações. A gente quer abrir um canal com jovens que não necessariamente estão em alguma organização social”, disse.
“O Conselho Nacional da Juventude tem um caráter institucionalizado, com instituições que são eleitas para participar. É muito representativo, mas não cabe dentro dele todas as organizações. A gente quer abrir um canal com jovens que não necessariamente estão em alguma organização social”, disse.
A presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virgínia Barros,
também participou da reunião e disse que as medidas que vêm sendo
tomadas pela Presidência em relação às manifestações “dialogam e tentam
responder às demandas” dos jovens. “Nunca houve um momento tão favorável
para o Brasil debater reformas sociais”, disse.
O secretário nacional de Juventude da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Alfredo Santos, defendeu as manifestações e disse que há consenso entre os movimentos sociais da juventude de que o “plebiscito é a melhor forma” para se promover a reforma política.
O secretário nacional de Juventude da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Alfredo Santos, defendeu as manifestações e disse que há consenso entre os movimentos sociais da juventude de que o “plebiscito é a melhor forma” para se promover a reforma política.
A reunião da presidente Dilma Rousseff com os movimentos sociais de juventude durou pouco mais de uma hora.
Após o encontro, o presidente do Conselho Nacional de Juventude,
Alessandro Melchior, disse que a instituição apresentará à Presidência
da República e à Organização dos Estados Americanos um relatório sobre
os casos de violência e repressão contra jovens durante as manifestações
das últimas semanas pelo país.
Comunidade LGBT
Dilma Rousseff também recebeu nesta manhã representantes da comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), que deixaram o Planalto satisfeitos com o que ouviram da presidente, de acordo com o presidente da Associação Brasileira LGBT, Carlos Magno.
“A presidente se posicionou claramente contra toda violência contra a comunidade LGBT. Ela posiciona seu governo contra todas as formas de discriminação que qualquer brasileira sofra”, afirmou Magno. “Foi uma conversa extremamente agradável”.
A comunidade gay pede que a homofobia seja crime e que seja criado um “plano de políticas públicas com recursos para a comunidade LGBT, com ações em vários ministérios”. “A gente defende também a laicidade do Estado”, afirmou.
A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, também participou da reunião. “Estado é laico, e em nome da presidente, devemos agir contra todas as formas de intolerância e discriminação”, afirmou
Dilma Rousseff também recebeu nesta manhã representantes da comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), que deixaram o Planalto satisfeitos com o que ouviram da presidente, de acordo com o presidente da Associação Brasileira LGBT, Carlos Magno.
“A presidente se posicionou claramente contra toda violência contra a comunidade LGBT. Ela posiciona seu governo contra todas as formas de discriminação que qualquer brasileira sofra”, afirmou Magno. “Foi uma conversa extremamente agradável”.
A comunidade gay pede que a homofobia seja crime e que seja criado um “plano de políticas públicas com recursos para a comunidade LGBT, com ações em vários ministérios”. “A gente defende também a laicidade do Estado”, afirmou.
A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, também participou da reunião. “Estado é laico, e em nome da presidente, devemos agir contra todas as formas de intolerância e discriminação”, afirmou
Fonte: G1
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