O
secretário José Colares ouviu calado, uma enxurrada de críticas contra o
governo do Estado, o qual ele representava na ocasião da audiência
publica. Vinha bombardeio de todos os lados.
O presidente da Câmara de Itaituba, vereador Wescley Tomaz foi anunciado como o próximo orador a usar o microfone. Ele começou citando que o pai da prefeita Eliene Nunes foi garimpeiro. Em seguida disse que Itaituba pedia socorro ao governo do Estado.
Quando Wescley perguntou ao titular da SEMA, se ele vestiria a camisa da campanha pela legalização do garimpo, que muita gente estava usando no local, José Colares levantou-se rapidamente, tomando o microfone da mão do vereador.
Wescley ainda tentou pegar o microfone de volta, mas, o secretário estava visivelmente irritado e não soltou o equipamento por nada, indo até o fim, dizendo tudo que estava entalado em sua garganta.
"Eu não vim aqui para fazer proselitismo político. Eu já vim seis vezes a esta região desde que assumi. Estou aqui para conversar. Zé Geraldo, Puty e Raulien, se vocês aplaudirem o que está acontecendo, - referindo-se ao modo como continua sendo feita a garimpagem - vocês estarão apoiando quem comete esse crime" afirmou o secretário.
Ele continuou, dizendo que o Decreto 704/2013 não proíbe a garimpagem, e que não era governador, nem deputado algum quem estava dizendo, mas, ele. Disse que não vai liberar uma só draga no Rio Tapajós, se a cooperativa que representa os donos delas não cumprir todas as exigências.
O presidente da Câmara de Itaituba, vereador Wescley Tomaz foi anunciado como o próximo orador a usar o microfone. Ele começou citando que o pai da prefeita Eliene Nunes foi garimpeiro. Em seguida disse que Itaituba pedia socorro ao governo do Estado.
Quando Wescley perguntou ao titular da SEMA, se ele vestiria a camisa da campanha pela legalização do garimpo, que muita gente estava usando no local, José Colares levantou-se rapidamente, tomando o microfone da mão do vereador.
Wescley ainda tentou pegar o microfone de volta, mas, o secretário estava visivelmente irritado e não soltou o equipamento por nada, indo até o fim, dizendo tudo que estava entalado em sua garganta.
"Eu não vim aqui para fazer proselitismo político. Eu já vim seis vezes a esta região desde que assumi. Estou aqui para conversar. Zé Geraldo, Puty e Raulien, se vocês aplaudirem o que está acontecendo, - referindo-se ao modo como continua sendo feita a garimpagem - vocês estarão apoiando quem comete esse crime" afirmou o secretário.
Ele continuou, dizendo que o Decreto 704/2013 não proíbe a garimpagem, e que não era governador, nem deputado algum quem estava dizendo, mas, ele. Disse que não vai liberar uma só draga no Rio Tapajós, se a cooperativa que representa os donos delas não cumprir todas as exigências.
Uma notícia que
todos os presentes esperavam de ouvir foi dada pelo secretário José
Colares: Trata-se da implantação de uma representação da SEMA em
Itaituba, em condições de fazer o trabalho que se espera do órgão. Ele
foi bastante aplaudido depois desse anúncio.
"O decreto não vai ser revogado, porque ele não proíbe a garimpagem.
Eu não sou
maluco de mandar parar essa atividade vital para a economia desta
região. Podem continuar nos baixões, nos grotões. Vamos fazer juntos a
legalização da garimpagem.
Muitos
aqui aproveitaram a oportunidade para, agora, se identificarem com os
garimpeiros. Não adiante ficar com discursos demagógicos. Depois, os
deputados voltarão para Belém e para Brasília e se esquecerão disso.
Nós, que vamos ficar aqui é que temos discutir a maneira de regularizar a
garimpagem", finalizou o secretário de meio Ambiente, José Colares.
Depois do
discurso inflamado do titular da SEMA, foi anunciada a fala da prefeita
Eliene Nunes, mas, pode-se dizer que a audiência pública já tinha
praticamente acabado, depois que os garimpeiros ouviram parte do que
queriam ouvir.
Uma parte
importante do discurso da prefeita foi quando ela se dirigiu ao
secretário, pedindo que o município e o Estado discutam essa questão da
garimpagem para que se encontre uma solução para esse impasse, antes que
venha alguém de fora, referindo-se ao governo federal, e feche todos os
garimpos de uma vez por todas, com a força da lei.
Neste sábado, a
partir de nove horas, na Câmara, haverá uma reunião para discutir a
Instrução Normativa que vai disciplinar a atividade garimpeira na área
afetada pelo Decreto 714/2013. Será uma reunião na qual não caberão
discursos bonitos, mas, sugestões e discussões técnicas.
Fonte: Blog do Jota Parente
Gilson Vasconcelos, o que muito me intriga são as discussões paralelas, tenho que ver assim pois ao menos vejo o DNPM se manifestar e onde entra o IBAMA/ICMBio ? Estão esquecendo que quem faz a gestão de unidade federais são Eles? É certo que a APA caberá, se assim for o entendimento a gestão das áreas de garimpagens do Estado. Vamos ficar em meio a falácias? !!
ResponderExcluirAgora é achar os meios que viabilize as regularização, mas pra isso diminuir a burocracia, a corrupção e fazer com que os responsáveis ( todos os órgãos da federação) queiram viabilizar os processos.O DNPM está com mutirão na Bahia pra analisar processo porque não vem pra cá, creio que temos mais de 2000 empilhados.