Chega ao segundo dia o protesto das lideranças indígenas da tribo
Juruna, no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em Vitória do Xingu,
no sudoeste do Pará. As atividades no canteiro de obras seguem paradas.
Uma reunião entre a empresa responsável pelo empreendimento e os
indígenas está agendada para as 14h desta terça-feira (8).
Os índios alegam que as aldeias estão sendo prejudicadas pela execução
da obra, já que a água do rio Xingu estaria ficando suja por causa da
construção da usina, deixando as tribos sem água limpa para beber e
prejudicando a pesca, que é a principal atividade das comunidades.
Na última segunda-feira (7), cerca de 20 lideranças indígenas da tribo
Juruna bloquearam o acesso ao sítio Pimental, um dos canteiros de obras
da Usina Hidrelétrica Belo Monte, que está sendo construída no rio
Xingu. O bloqueio foi feito no local conhecido como Travessão 27, a
aproximadamente 4km da portaria de acesso do canteiro de obras.
Com o protesto, operários do Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) não puderam trabalhar no empreendimento.
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