Os bancários de todo Pará entram em greve geral nesta terça-feira (18). O
movimento faz parte da paralisação nacional da categoria, e atinge a
rede pública e privada. A decisão foi anunciada após assembleia
realizada na noite da última quarta-feira (12), no auditório do Complexo
Cultural do Sindicato dos Bancários do Pará, em Belém. Os trabalhadores
rejeitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que
ofereceu reajuste de 6%.
De acordo com a presidente do sindicato, Rosalina Amorim, o reajuste proposto pela Fenaban representa ganho real de apenas 0,7%, muito abaixo do reivindicado pela categoria, que espera reajuste salarial de 10, 25%, índice que leva em consideração a taxa de inflação mais 5% de ganho real.
“Não aceitamos que os bancos, que são as empresas que mais lucram no
país às custas da exploração da mão-de-obra bancária e da cobrança de
taxas e tarifas exorbitantes dos clientes e usuários, ofereça para a
categoria um reajuste de 6%”, critica Amorim. Ainda segundo a bancária,
em agosto passado, foi entregue à Fenaban documento contendo as
reivindicações da categoria. Foram realizadas sete rodadas de
negociação, mas não houve acordo.
Entre os itens da pauta de reivindicação, os bancários exigem, além do reajuste na remuneração, piso salarial de R$ 2.416, 38; participação nos lucros e resultados no valor de três salários mínimos mais parcela fixa anual de R$ 4.961, 25; aumento do auxílio refeição; e Plano de Cargos e Salários.
No Pará, a greve vai atingir mais de 500 agências. Cerca de 8.500 bancários serão convocados à paralisação. Segundo o sindicato da categoria, a expectativa é ter imediata adesão de 70% dos trabalhadores. Apenas os serviços de autoatendimento ficarão disponíveis aos usuários.
Em carta enviada à Fenaban, a categoria anunciou estar disposta a receber nova proposta até o próximo dia 17. Caso não haja retorno satisfatório, a greve será iniciada a partir de zero hora do dia 18 de setembro, por tempo indeterminado.
Santarém seguiu o movimento grevista e também paralisou os serviços em vários bancos públicos e privados. Os atendimentos estão sendo feitos apenas nos caixa eletrônicos.
Com informações de G1 Pará
Entre os itens da pauta de reivindicação, os bancários exigem, além do reajuste na remuneração, piso salarial de R$ 2.416, 38; participação nos lucros e resultados no valor de três salários mínimos mais parcela fixa anual de R$ 4.961, 25; aumento do auxílio refeição; e Plano de Cargos e Salários.
No Pará, a greve vai atingir mais de 500 agências. Cerca de 8.500 bancários serão convocados à paralisação. Segundo o sindicato da categoria, a expectativa é ter imediata adesão de 70% dos trabalhadores. Apenas os serviços de autoatendimento ficarão disponíveis aos usuários.
Em carta enviada à Fenaban, a categoria anunciou estar disposta a receber nova proposta até o próximo dia 17. Caso não haja retorno satisfatório, a greve será iniciada a partir de zero hora do dia 18 de setembro, por tempo indeterminado.
Santarém seguiu o movimento grevista e também paralisou os serviços em vários bancos públicos e privados. Os atendimentos estão sendo feitos apenas nos caixa eletrônicos.
Com informações de G1 Pará
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