Temperaturas frias na estratosfera causaram diminuição da camada maior que a média
A camada de ozônio protege a superfície da Terra da radiação ultravioleta emitida pelos raios solares (ThinkStock)
O buraco na camada de ozônio no Hemisfério Sul chegou ao nível máximo anual no dia 12 setembro: 16 milhões de quilômetros quadrados. É o nona maior marca dos últimos 20 anos. A informação é da agência espacial americana (Nasa) e da Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (NOAA).
O buraco na camada de ozônio aumenta e recua ao longo do ano, devido às variações de temperatura, influência dos ventos e atividade solar. "As temperaturas mais frias que a média na estratosfera causaram um buraco de ozônio maior que a média", disse Paul Newman, cientista-chefe do Centro Goddard de Voos Espaciais da Nasa. "Embora relativamente grande, a área do buraco de ozônio em 2011 está dentro das nossas previsões, dado que os níveis químicos de origem humana persistem na atmosfera."
A Nasa e a NOAA utilizam instrumentos terrestres e de medição atmosférica aérea a bordo de balões e satélites para monitorar o buraco de ozônio no Polo Sul, os níveis globais da camada na estratosfera e as substâncias químicas artificiais que contribuem para a diminuição da proteção.
O diretor da divisão de Observação Mundial da NOAA, James Butler, lembrou que o consumo de substâncias que destroem o ozônio diminui pouco a pouco, devido a campanha internacional, mas ainda há grandes quantidades de produtos químicos causando danos. A maioria dos produtos químicos permanece na atmosfera durante décadas.
O diretor da divisão de Observação Mundial da NOAA, James Butler, lembrou que o consumo de substâncias que destroem o ozônio diminui pouco a pouco, devido a campanha internacional, mas ainda há grandes quantidades de produtos químicos causando danos. A maioria dos produtos químicos permanece na atmosfera durante décadas.
(Com Agência EFE)
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