sábado, 27 de janeiro de 2018

Os candidatos ao governo e o uso da máquina pública

O uso da máquina pública, mais uma vez, deve ser o diferencial nas eleições desse ano. As duas principais pré-candidaturas ao governo do estado estão alicerçadas nas estruturas de poder.

Helder Barbalho tenta turbinar o seu nome com a liberação de recursos do Ministério da Integração Nacional para obras de infraestrutura, enquanto o seu opositor Marcio Miranda, que tem a candidatura apoiada por Simão Jatene, não desgruda do governador e passou a ser figura presente em os todos atos públicos promovidos pela administração estadual.

Nessa corrida para apresentar o seu candidato ao eleitorado, Simão Jatene e seus aliados passaram a anunciar uma agenda de inaugurações, que aqui em Itaituba, inclui até o lançamento da pedra fundamental de uma obra que já deveria estar servindo a população, no caso, a escola de ensino médio de Miritituba.

O pacote com bondades pré-eleitorais inclui ainda a doação de maquinários, asfalto e a distribuição de títulos definitivos de terras. 

Essas artimanhas, no entanto, já são conhecidas do eleitor, pois já foram utilizadas em eleições anteriores. Quem não lembra a festa feita pela obra do Hospital Regional do Tapajós. Essa construção; até agora, continua em andamento e sem prazo certo para ser concluída.

As falsas promessas em campanhas eleitorais já se tornaram um hábito dos caciques da política paraense, esperteza que reduz as chances dos demais concorrentes, que nessa disputa ao governo do estado, tem ainda como pré-candidatos, Úrsula Vidal, Eder Mauro, Edmilson Rodrigues, Sidney Rosa, Zé Geraldo e Zequinha Marinho, todos lutando contra o poder da máquina governamental. 

Mas, independentemente disso, o eleitor pode até questionar a qualidade dos pretensos candidatos, só não pode reclamar da falta de opção.

Jornalista Weliton Lima

Comentário do Focalizando, quinta-feira, 25/01/2018
Blog do Jota Parente

Nenhum comentário:

Postar um comentário