Uma ex-funcionária do Facebook entrou com uma ação nesta semana acusando a empresa de discriminação racial de gênero, bem como de assédio sexual.
Segundo a “Fortune”, a mulher é representada por advogados que também estão envolvidos em outro caso de sexismo que é atualmente o mais comentado no Vale do Silício.
Chia Hong, ex-Facebook, processou a gigante das redes sociais na segunda-feira, afirmando ter sofrido três anos de assédio durante períodos em que atuou como gerente de programa e parceira de tecnologia. Ela alega que foi injustamente denunciada em outubro de 2013 depois que reclamou de perseguição e discriminação por parte de seu chefe, Anil Wilson, e por dezenas de outros colegas, em função de seu gênero, sua raça e sua nacionalidade taiwanesa.
Mas o Facebook negou as acusações de Hong.
“Nós trabalhamos muito duro sobre questões ligadas a diversidade e igualdade de gênero, e acreditamos que fizemos progressos”, disse um porta-voz do Facebook em comunicado. “Neste caso, temos substanciais divergências sobre os fatos, e acreditamos que o registro mostra que a funcionária foi tratada de forma justa”.
Hong é representada pelo escritório de advocacia Lawless & Lawless, baseado em San Francisco, que também faz parte da equipe de advogados que representa atualmente a ex-capitalista de risco Ellen Pao em sua ação de alto perfil de discriminação de gênero contra a empresa de investimento Kleiner Perkins Caufield & Byers, do Vale do Silício.
Pao, que no momento atua como CEO interina do Reddit, processou a Kleiner Perkins em 2012 em um processo de US$ 16 milhões, no qual acusa a empresa de discriminação de gênero por frequentemente preteri-la em promoções durante seu tempo de trabalho na companhia.
O julgamento para o caso do Pao começou no mês passado e gerou intensa cobertura noticiosa nos EUA, uma vez que o processo envolve antigas críticas de disparidade entre os sexos no Vale do Silício, além de uma percepção de que a indústria de tecnologia é um ambiente dominado por homens.
Enquanto isso, a ação judicial de Hong não é a única questão jurídica atual envolvendo o Facebook. Na semana passada, um juiz federal permitiu a abertura uma ação judicial de classe em todo o país contra a empresa, envolvendo reivindicações de centenas de milhares de queixosos que procuram restituições do Facebook pelo dinheiro gasto com compras feitas por seus filhos sem autorização dos pais.
Fonte: ORM News
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