A Justiça de São Paulo condenou a Rede Record a pagar ao jornalista
da Globo William Waack R$ 50 mil em indenização por danos morais por ter
veiculado uma notícia no site R7 que continha informação falsa. A
sentença, publicada nesta quarta-feira (21/11), é do dia 9 de novembro.
Disponivel na internet desde 27 de outubro de 2011, a noticia “Wikileaks aponta William Waack como informante do governo dos EUA” diz que o jornalista da Globo trabalha como espião da CIA. O texto foi baseado num post publicado no blog Brasil que Vai, do economista Luiz Cezar.Segundo o juiz Vitor Federico Kümpel, da 27ª Vara Cível de São Paulo, “restou comprovado que inexiste qualquer documento do WikiLeaks apontando o autor como informante dos EUA, como infiltrado da CIA e outros fatos ofensivos que foram dirigidos ao jornalista William Waack”.
Disponivel na internet desde 27 de outubro de 2011, a noticia “Wikileaks aponta William Waack como informante do governo dos EUA” diz que o jornalista da Globo trabalha como espião da CIA. O texto foi baseado num post publicado no blog Brasil que Vai, do economista Luiz Cezar.Segundo o juiz Vitor Federico Kümpel, da 27ª Vara Cível de São Paulo, “restou comprovado que inexiste qualquer documento do WikiLeaks apontando o autor como informante dos EUA, como infiltrado da CIA e outros fatos ofensivos que foram dirigidos ao jornalista William Waack”.
Segundo o juiz, a Record não se baseou em fontes fidedignas ao divulgar a
informação. “A ré lançou palavras de forma totalmente sem fundamentação
e que repercutiram negativamente ferindo a imagem e o nome do autor”,
disse na sentença.
O juiz disse que o blogueiro responsável por divulgar a informação primeiro, inclusive, já se retratou na esfera criminal e que ele não conhece qualquer documento capaz relacionando William Waack à CIA. Publicada em 27 de setembro deste ano, o pedido de desculpas diz que o blogueiro se baseou em “interpretações questionáveis de outros blogs” ao analisar documentos divulgado pelo Wikileaks sobre palestra de William Waack para diplomatas. “As colocações expressas pelo blog foram replicadas de maneira enviesada por sítios de larga penetração na internet, como o R7 da Rádio e Televisão Record e inúmeros outros”, diz a retratação.
“Nunca será demais ressaltar que a matéria por mim publicada no Brasil que Vai baseou-se em notícias sem comprovação, colhidas de outros blogs, e que, à passagem do tempo e após permitir conhecimento da sua repercussão negativa e quiçá danosa à pessoa do jornalista William Waack — profissional por quem tenho grande admiração e respeito — levou-me a refletir sobre suas perversas consequências”, diz trecho.
No processo, William Waack disse que a reportagem da Record provocou dano considerável em sua imagem. Ele contou que exerce trabalho regular para as Forças Armadas com estudos sobre a defesa nacional e como palestrante dos cursos de formação de oficiais. Waack disse que, após a publicação da matéria, foi questionado pelo comandante do Exército sobre o assunto. “Em português não tão educado, tentaram sujar meu nome junto às Forças Armadas”, disse Waack.
Na sentença, o juiz disse que os “é necessária uma ponderação para que a informação reflita a verdade e seja repassada com responsabilidade, o que não ocorreu neste caso em que se operou verdadeiro abuso, intolerável, e tem de sofrer reprimenda pelo Poder Judiciário, notadamente no campo indenizatório”.
Em sua defesa, a Record alegou que apenas reproduziu a opinião do blogueiro e que citou a fonte. Para a emissora, a divulgação da noítica estaria dentro do limite da liberdade de pensamento e expressão.
Fonte: Conjur/ No Tapajós
O juiz disse que o blogueiro responsável por divulgar a informação primeiro, inclusive, já se retratou na esfera criminal e que ele não conhece qualquer documento capaz relacionando William Waack à CIA. Publicada em 27 de setembro deste ano, o pedido de desculpas diz que o blogueiro se baseou em “interpretações questionáveis de outros blogs” ao analisar documentos divulgado pelo Wikileaks sobre palestra de William Waack para diplomatas. “As colocações expressas pelo blog foram replicadas de maneira enviesada por sítios de larga penetração na internet, como o R7 da Rádio e Televisão Record e inúmeros outros”, diz a retratação.
“Nunca será demais ressaltar que a matéria por mim publicada no Brasil que Vai baseou-se em notícias sem comprovação, colhidas de outros blogs, e que, à passagem do tempo e após permitir conhecimento da sua repercussão negativa e quiçá danosa à pessoa do jornalista William Waack — profissional por quem tenho grande admiração e respeito — levou-me a refletir sobre suas perversas consequências”, diz trecho.
No processo, William Waack disse que a reportagem da Record provocou dano considerável em sua imagem. Ele contou que exerce trabalho regular para as Forças Armadas com estudos sobre a defesa nacional e como palestrante dos cursos de formação de oficiais. Waack disse que, após a publicação da matéria, foi questionado pelo comandante do Exército sobre o assunto. “Em português não tão educado, tentaram sujar meu nome junto às Forças Armadas”, disse Waack.
Na sentença, o juiz disse que os “é necessária uma ponderação para que a informação reflita a verdade e seja repassada com responsabilidade, o que não ocorreu neste caso em que se operou verdadeiro abuso, intolerável, e tem de sofrer reprimenda pelo Poder Judiciário, notadamente no campo indenizatório”.
Em sua defesa, a Record alegou que apenas reproduziu a opinião do blogueiro e que citou a fonte. Para a emissora, a divulgação da noítica estaria dentro do limite da liberdade de pensamento e expressão.
Fonte: Conjur/ No Tapajós
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