quarta-feira, 30 de maio de 2012

MP recomenda limpeza na zona urbana de Itaituba

O Ministério Público de Itaituba recomendou à prefeitura municipal a realização da limpeza urbana e da promoção do equilíbrio do meio ambiente na zona urbana. Os promotores de justiça Magdalena Torres Teixeira e Cláudio Lopes Bueno recomendaram a implantação de lixeiras, construção de novo abrigo para cães e promoção de campanhas de combate à dengue, além de outros itens que devem ser observados em um prazo que vai até 90 dias.


O Ministério Público considerou a necessidade de limpeza urbana nas vias pública de Itaituba, cuja ausência aumenta a proliferação de ratos, urubus, cachorros, além de propiciar o aumento de casos de dengue na cidade, sendo Itaituba o quinto município com maior número de casos da doença no Pará.

A promotora citou o episódio de ataque de cães a pessoas em via pública, informando que de acordo com dados da secretaria de saúde do município, a população canina é estimada em 25 mil, enquanto a média aceitável para evitar doenças e outros problemas seria em torno de 15 mil cães.

Outro problema causado pela falta de coleta de lixo eficiente é o aumento da população de urubus e dos pombos, que transmitem doenças que podem inclusive levar a morte.
O MP recomenda ao prefeito de Itaituba que adote as providências no prazo de 90 dias, além de promover no sistema de ensino municipal, campanhas de educação ambiental e combate à dengue, com propaganda educativa por meio de rádio, televisão, panfletos e outdoors para que a população saiba sobre o perigo da doença.

No prazo de 60 dias deve ser construído um novo abrigo para cães de rua, com condições de segurança e higiene para abrigar os animais até o tempo necessário para que estes sejam adotados ou resgatados pelos donos, com o pagamento de multa, ou no último caso, sacrificados de maneira indolor. A prefeitura deve apresentar ainda, em 45 dias, projeto para a exterminação da população excedente de pombos na zona urbana.

Em caso de descumprimento do prazo estipulado na recomendação, o MP tomará as medidas administrativas, extrajudiciais e judiciais que se tornem necessárias para “o perfeito equilíbrio do meio ambiente urbano”. A cópia da recomendação foi enviada às secretarias municipais de saúde, meio ambiente, infra-estrutura e educação, além da vigilância sanitária e do Ibama.

Fonte: Ascom/MPE

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