A
audiência publica promovida pela Câmara de Vereadores de Itaituba foi
para pressionar os diretores da Itacimpasa a baixar o preço do cimento
no comércio de local. E os executivos da fábrica de cimento até que
tentaram justificar os preços que estão sendo praticados pela empresa,
mas acabaram admitindo que a falta concorrência acaba elevando o preço
do cimento na praça de Itaituba, enquanto isso a Itacimpasa para
competir em outros mercados como Santarém, Manaus e Novo Progresso,
vende mais barato do que em Itaituba onde a fabrica está localizada,
segundo afirmou nessa audiência publica o diretor da CDL David Menezes.
Os executivos da Itacimpasa não escaparam também dos questionamentos
sobre as isenções fiscais que receberam do município e da empresa não
apoiar projetos sociais da comunidade itaitubense, especialmente as que
ficam no entorno da fábrica. Sobre esses questionamentos Marcilio
Brodehood disse que a renúncia fiscal que sua empresa recebe do
município é de taxa de ocupação e IPTU e isso se torna insignificante
diante dos investimentos que Itacimpasa mantém em Itaituba e diante da
pressão popular feita nessa audiência Marcilio Brodehood se comprometeu
em fazer uma analise nas planilhas de custo da empresa para tentar
reduzir o preço da saca de cimento para o consumidor Itaitubense.
Durante
essa audiência publica Marcilio Brodehood anunciou que o grupo João
Santos tem planos de aumentar a produção de cimento da fabrica.
Atualmente a Itacimpasa produz 16 milhões de sacas por ano e a meta é
atingir a marca de 22 milhões. Para isso a empresa pretende investir
mais cem milhões de reais na expansão do seu parque industrial. Isso
implica também em aumento da contratação de mão de obra. Hoje a
itacimpasa tem 622 trabalhadores e deve aumentar em pelo um terço a
força de trabalho na produção. O executivo da fábrica de cimento ainda
teve que falar sobre outro assunto espinhoso para a empresa que é a
falta segurança no trabalho nos últimos dois anos foram dois acidentes
com oito vitimas fatais.
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