
Durante a visita, Simão Janete e Seixas Lourenço assinaram o termo de criação do Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) do Tapajós, que será implantado na universidade e terá como carro-chefe o uso sustentável da biodiversidade amazônica. “A questão de transformar Santarém em um polo de conhecimento e inovação é um marco e um desafio. Precisamos romper com o processo inadequado de ocupação da Amazônia ocorrido até agora. Teremos, assim, chance de ser contemporâneos numa revolução planetária que deve ser pautada pela busca de uma nova matriz energética, com o desenvolvimento de novos padrões de consumo menos agressivos ao meio ambiente e a criação de novos nichos de prestação de serviços ambientais”, afirmou o governador.
Antes da assinatura do convênio, o reitor da UFOPA fez uma retrospectiva sobre a criação da universidade, sediada em Santarém, a partir do processo de interiorização da Universidade Federal do Pará (UFPA). “Isso implicou em um esforço muito grande da sociedade para transformar o Campus de Santarém em uma universidade multicâmpi”, afirmou Seixas Lourenço, que também apresentou o novo modelo acadêmico adotado pela UFOPA, que se estrutura no princípio da interdisciplinaridade. “Resolvemos estruturar a universidade a partir dos grandes temas relacionados à Amazônia, como biodiversidade e florestas, água, geociências, entre outros. Outro foco de atuação é a formação de professores, pois temos um compromisso muito forte com a Educação Básica”.
A visita oficial contou ainda com a presença da prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins Lima, que chegou junto com o governador Simão Jatene, além do vice-governador do Estado, Helenilson Pontes, do senador Flexa Ribeiro, e de vários deputados e secretários do governo estadual.
PCT - Orçado em 47 milhões de reais, o PCT Tapajós abrigará uma incubadora e um condomínio de empresas de base tecnológica. Os recursos serão oriundos tanto do poder público quanto da iniciativa privada. O uso sustentável da biodiversidade, através da agregação de valor aos produtos regionais, deverá ser o carro-chefe do Parque, que também poderá acolher incubação na área de pesca, aquicultura, minerais, entre outros. O Parque estará aberto às instituições públicas e privadas da região. Além de estimular a formação e a instalação de empresas no Parque, a UFOPA também terá uma função gerencial, engajada na transferência de tecnologia e na capacitação dessas empresas.
Fonte: Ascom/UFOPA/Oimpacto
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