Entidades de defesa dos direitos humanos do Pará se reuniram para discutir o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3), aprovado e assinado pelo presidente da República, que possui como objetivo principal o fortalecimento da democracia.
Os representantes informam que o Pará possui um grande interesse na implantação do programa por ter sido palco da Guerrilha do Araguaia, movimento que foi duramente reprimido pela ditadura militar, com execuções, torturas e centenas de desaparecimentos.
Para Marcelo Freitas, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção Pará, há necessidade de uma maior movimentação da sociedade civil com a criação do Conselho Nacional de Direitos Humanos. “Avaliamos que o programa é apenas uma peça. Vamos lutar pelo retorno da democracia e abrir a caixa preta da ditadura militar”.
O 3º plano nacional possui uma série de modificações propostas pelo presidente, segundo as entidades, por pressão, principalmente dos órgãos militares. Rosa Corrêa, presidente do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), enfatiza que o movimento defende o processo de discussão dos planos, mas que a legitimidade das alterações será verificada.
Para as entidades, é preciso que a população em geral tome conhecimento das discussões e das propostas do governo e dos órgãos de defesa, avaliando a melhor posição para a sociedade como um todo. Uma das propostas foi a criação de uma carta aberta, com explicações e propostas que será enviada ao presidente Lula e à sociedade em geral.
A GUERRILHA
O conflito do Araguaia terminou com um trágico saldo: foram cerca de 76 mortos, sendo 59 militantes do PC do B e 17 recrutados na região. Também por isso, acabou se transformando no principal confronto direto entre a ditadura militar e a esquerda armada. Ocorrida sob intensa censura, a guerrilha nem mesmo chegou ao conhecimento da população em geral.
Os representantes informam que o Pará possui um grande interesse na implantação do programa por ter sido palco da Guerrilha do Araguaia, movimento que foi duramente reprimido pela ditadura militar, com execuções, torturas e centenas de desaparecimentos.
Para Marcelo Freitas, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção Pará, há necessidade de uma maior movimentação da sociedade civil com a criação do Conselho Nacional de Direitos Humanos. “Avaliamos que o programa é apenas uma peça. Vamos lutar pelo retorno da democracia e abrir a caixa preta da ditadura militar”.
O 3º plano nacional possui uma série de modificações propostas pelo presidente, segundo as entidades, por pressão, principalmente dos órgãos militares. Rosa Corrêa, presidente do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), enfatiza que o movimento defende o processo de discussão dos planos, mas que a legitimidade das alterações será verificada.
Para as entidades, é preciso que a população em geral tome conhecimento das discussões e das propostas do governo e dos órgãos de defesa, avaliando a melhor posição para a sociedade como um todo. Uma das propostas foi a criação de uma carta aberta, com explicações e propostas que será enviada ao presidente Lula e à sociedade em geral.
A GUERRILHA
O conflito do Araguaia terminou com um trágico saldo: foram cerca de 76 mortos, sendo 59 militantes do PC do B e 17 recrutados na região. Também por isso, acabou se transformando no principal confronto direto entre a ditadura militar e a esquerda armada. Ocorrida sob intensa censura, a guerrilha nem mesmo chegou ao conhecimento da população em geral.
Diário Do Pará
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