Uma onda de assaltos registrados nos últimos dias tem tirado a tranqüilidade da população itaitubense. Conhecida pela rotina pacata e clima de tranqüilidade quase que irretocável, a cidade de Itaituba tem se deparado com incidentes, registrados de forma sistemática nos últimos dias promovidos por alguns "bandidos", alguns da cidade outros oriundos dos estados do Maranhão, Rondônia e Pernambuco.Os assaltos já vitimaram quase que uma dezena de pessoas e tem gerado temor em meio à sociedade itaitubense. A cada dia uma nova vítima procura a 19ª Seccional de Polícia para comunicar que foi assaltada. Apesar da agilidade da polícia, os assaltos continuam ocorrendo principalmente na periferia da cidade.
E segundo delegado Thiago Rabelo, além dos pequenos assaltos, a cidade corre risco sofrer assaltos a bancos, isto porque a polícia não conseguiu prender os membros da quadrilha que planejava praticar vários assaltos nas cidades da região.
Do outro lado, a família de Belmonte de Souza Monte, ex-militar do exército, acusado pela polícia de dar apoio à "Chico Maneiro", homem apontado como responsável por guardar as armas da quadrilha, entrou com uma representação contra a polícia civil, pois segundo depoimento da mãe do acusado, a polícia arrombou a sua residência e vasculhou toda a casa sem mandado judicial.
O Dr. Alexandre Monteiro Venditte, titular do Ministério Público Estadual em Itaituba, encaminhou pedido ao diretor da 19ª Seccional de Polícia, solicitando abertura de inquérito por invasão de domicílio contra os policiais que estavam em missão na sexta-feira, (13) quando prenderam em flagrante, Belmonte de Souza Monte, por posse ilegal de arma.
Na residência de Belmonte de Souza Monte foram encontradas três espingardas, um brucutu (capuz usado em assalto) 11 munições de fuzil 7,95 e vários uniformes do exército.
A polícia civil contesta a versão da família e afirma que se deslocou a comunidade Campo Verde na tentativa de localizar o homem conhecido por "Chico Maneiro" que segundo depoimento de um dos assaltantes, "era quem guardava as armas". Porém ao procurar pelo mesmo, foi informada que Chico Maneiro seguiu numa camioneta D-20 rumo a referida comunidade logo após a prisão de quatro pessoas acusadas de assaltar a Loja O Boticário em Itaituba. Ainda segundo a testemunha, Belmonte ao tomar conhecimento que a polícia estava a procura de Chico Maneiro, foi ao encontro da camioneta em uma motocicleta e deu cobertura para Chico Maneiro sumir.
Ainda segundo da polícia eles abordaram Belmonte de Souza Monte na estrada; o mesmo foi até a sua residência, pegou a chave da porta embaixo de uma pedra, abriu a porta e a polícia entrou no interior da residência. "Somente quando a policia encontrou as armas em um fundo falso de uma mesa, foi que ele (Belmonte) ficou nervoso".
Marcelo, investigador do DRCO/Belém afirmou a reportagem que, a partir do momento que a polícia encontrou as armas, passou a vasculhar o interior da residência. "Encontramos os uniformes do exército, as munições, o capuz e um buraco no chão, feito com tambores de latão para 20 litros, com cerca de 1,5 metros de fundura". Aonde a polícia suspeita que era para guardar as armas. Marcelo relatou que policiais da Divisão de Repreensão ao crime organizado já vinha a algum tempo vinha monitorando a quadrilha através de telefonemas.
"O Estado disponibilizou funcionários do DRCO e do Grupo de Pronto Emprego (GPE) e ainda um avião para checar as informações que eles tinham. Como iríamos invadir uma residência? Fizemos isso para comprovar a possível inocência do acusado, mas como encontramos as armas, a família tenta achar um crime na polícia para justificar o envolvimento do suspeito".
O policial adiantou que quanto os uniformes do exercito, "basta assistir a televisão e ver que todos os assaltos praticados no sul e sudeste do Pará, como Altamira, Marabá e Curuça, os bandidos estavam usando uniforme do exército. Os uniformes eram novos, a maioria deles que nunca foram usados".
"Se pegar uma pessoa com armas e dando fuga para um membro de uma quadrilha que roubou na cidade for inocente, não existe criminoso. Esse rapaz responde por tráfico de drogas, estava sendo procurado, acusado de fugir da delegacia em 2006, não se sabe como ele conseguiu, mas responde o processo em liberdade e agora a polícia corre risco de responder por entrar na casa, sendo que o mesmo permitiu, é complicado", concluiu o policial.
Membros da sociedade civil organizada estão preocupados com rumores de que possivelmente as pessoas envolvidas com a quadrilha sejam liberadas
E segundo delegado Thiago Rabelo, além dos pequenos assaltos, a cidade corre risco sofrer assaltos a bancos, isto porque a polícia não conseguiu prender os membros da quadrilha que planejava praticar vários assaltos nas cidades da região.
Do outro lado, a família de Belmonte de Souza Monte, ex-militar do exército, acusado pela polícia de dar apoio à "Chico Maneiro", homem apontado como responsável por guardar as armas da quadrilha, entrou com uma representação contra a polícia civil, pois segundo depoimento da mãe do acusado, a polícia arrombou a sua residência e vasculhou toda a casa sem mandado judicial.
O Dr. Alexandre Monteiro Venditte, titular do Ministério Público Estadual em Itaituba, encaminhou pedido ao diretor da 19ª Seccional de Polícia, solicitando abertura de inquérito por invasão de domicílio contra os policiais que estavam em missão na sexta-feira, (13) quando prenderam em flagrante, Belmonte de Souza Monte, por posse ilegal de arma.
Na residência de Belmonte de Souza Monte foram encontradas três espingardas, um brucutu (capuz usado em assalto) 11 munições de fuzil 7,95 e vários uniformes do exército.
A polícia civil contesta a versão da família e afirma que se deslocou a comunidade Campo Verde na tentativa de localizar o homem conhecido por "Chico Maneiro" que segundo depoimento de um dos assaltantes, "era quem guardava as armas". Porém ao procurar pelo mesmo, foi informada que Chico Maneiro seguiu numa camioneta D-20 rumo a referida comunidade logo após a prisão de quatro pessoas acusadas de assaltar a Loja O Boticário em Itaituba. Ainda segundo a testemunha, Belmonte ao tomar conhecimento que a polícia estava a procura de Chico Maneiro, foi ao encontro da camioneta em uma motocicleta e deu cobertura para Chico Maneiro sumir.
Ainda segundo da polícia eles abordaram Belmonte de Souza Monte na estrada; o mesmo foi até a sua residência, pegou a chave da porta embaixo de uma pedra, abriu a porta e a polícia entrou no interior da residência. "Somente quando a policia encontrou as armas em um fundo falso de uma mesa, foi que ele (Belmonte) ficou nervoso".
Marcelo, investigador do DRCO/Belém afirmou a reportagem que, a partir do momento que a polícia encontrou as armas, passou a vasculhar o interior da residência. "Encontramos os uniformes do exército, as munições, o capuz e um buraco no chão, feito com tambores de latão para 20 litros, com cerca de 1,5 metros de fundura". Aonde a polícia suspeita que era para guardar as armas. Marcelo relatou que policiais da Divisão de Repreensão ao crime organizado já vinha a algum tempo vinha monitorando a quadrilha através de telefonemas.
"O Estado disponibilizou funcionários do DRCO e do Grupo de Pronto Emprego (GPE) e ainda um avião para checar as informações que eles tinham. Como iríamos invadir uma residência? Fizemos isso para comprovar a possível inocência do acusado, mas como encontramos as armas, a família tenta achar um crime na polícia para justificar o envolvimento do suspeito".
O policial adiantou que quanto os uniformes do exercito, "basta assistir a televisão e ver que todos os assaltos praticados no sul e sudeste do Pará, como Altamira, Marabá e Curuça, os bandidos estavam usando uniforme do exército. Os uniformes eram novos, a maioria deles que nunca foram usados".
"Se pegar uma pessoa com armas e dando fuga para um membro de uma quadrilha que roubou na cidade for inocente, não existe criminoso. Esse rapaz responde por tráfico de drogas, estava sendo procurado, acusado de fugir da delegacia em 2006, não se sabe como ele conseguiu, mas responde o processo em liberdade e agora a polícia corre risco de responder por entrar na casa, sendo que o mesmo permitiu, é complicado", concluiu o policial.
Membros da sociedade civil organizada estão preocupados com rumores de que possivelmente as pessoas envolvidas com a quadrilha sejam liberadas
Provincia do Tapajós
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