terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Promotora de Justiça poderá ser punida por comportamento desajustado

A promotora de Justiça Elaine Nuayed pode até perder o cargo do Ministério Público do Estado (MPE) se for condenada no processo que apura irregularidades cometidas por ela ao longo dos últimos dez anos, com enfoque em uma série de denúncias protocoladas contra a promotora no MPE.

A promotora é suspeita de várias irregularidades, que vão desde abuso de poder a extorsão. Nas denúncias, Elaine Nuayed aparece sempre como uma pessoa desajustada, de comportamento agressivo e instável. Na última da promotora, ela teria agredido o repórter fotográfico da revista Manchetes, fato ocorrido na Praça Cívica, no centro da cidade de Rurópolis.

Mas o que pesa contra Elaine, dentre as denúncias mais graves, são os atos de abuso de autoridade, com acessos de raiva desregrada no comportamento em público. De acordo com informações prestadas por populares em Rurópolis, houve casos, inclusive, de desrespeito à família. "Ela viu uma criança de apenas nove anos usando um desses vestidos de renda e chamou a menina de 'prostitutazinha'. Eu não sei de onde essa mulher tira tanta raiva. Ela agride as pessoas confiada no cargo de promotora, mas isso não é comportamento de representante do Ministério Público", diz um comerciante.

Ele acrescenta, ainda, que, por diversas vezes, Elaine Nuayed chegou em seu estabelecimento 'exigindo' algum produto, a pretexto de ser uma autoridade. "Ela me entregou este cheque", reforça o comerciante, apresentando uma folha de cheque cujo valor não foi possível perceber. "Só que esse cheque aqui nunca teve fundos. Se teve, eu não tomei conhecimento. A quem devo recorrer sobre o prejuízo?", questiona.

O comerciante, bem como várias pessoas que encorpam as denúncias contra a promotora, compareceu ontem (segunda-feira) em frente ao Fórum da Comarca de Rurópolis, onde também prestou depoimento o repórter fotográfico Fábio de Albuquerque Paiva, conhecido por 'Zé Bob'. Fábio relatou que, no dia 23 de setembro do ano passado, ele fazia fotos pelas ruas de Rurópolis, quando viu a promotora adentrando a casa de um candidato registrado no pleito eleitoral. "Eu achei suspeito e tirei uma foto. Ela viu e partiu pra cima de mim. Eu não acredito que tenha feito alguma coisa errada. Não é normal uma autoridade ligada a uma instituição que fiscaliza o cumprimento da lei saindo da casa de um candidato. Pareceu-me estranho, por isso eu fiz a foto", relata o fotógrafo.

'Zé Bob' foi apanhado pela promotora e foi praticamente arrastado pelas ruas de Rurópolis. Na opinião da estudante Marta Fröhlich, "aquilo foi uma aberração. Eu nunca imaginei que alguém ligado ao Ministério Público faria tal coisa".

"Eu concordo que ela seja punida, expulsa do Ministério Pública, se for o caso, pelo bem do serviço público e da disciplina que tecnicamente predomina entre os promotores", complementa.

Elaine está, como se diz, 'na berlinda', por um comportamento completamente irregular. Além do cheque sem fundos apresentado pelo comerciante, diversos outros cheques foram apresentados. De acordo com um advogado que acompanha o caso, ela pode até perder o cargo, se forem comprovadas as denúncias.

Correição - Uma comissão da Corregedoria do Ministério Público do Estado tomou, ontem, em Rurópolis, depoimentos relativos ao caso. Os registros ainda não foram publicados. Maiores detalhes a qualquer momento.

Para se ter uma idéia do quanto a promotora Elaine Nuayed se tornou 'persona non grata', repudiada, inclusive, por uma população inteira, analisemos sua ficha, publicada em reportagem da Edição 25 da Revista Manchetes.

TJ Pará mantém pena à promotora Elaine Nuayed - Os desembargadores negaram mandado de segurança em favor da promotora Elaine de Souza Nuayed, impetrado contra ato do Procurador Geral da Justiça, Geraldo Rocha. A impetrante questionou pena de advertência aplicada pelo Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estado, após conclusão de Processo Administrativo, instaurado contra ela em 2007. A promotora foi acusada de abuso de autoridade naquele órgão. O advogado da impetrante alegou que, na sindicância preliminar, o procedimento administrativo foi parcialmente arquivado e a promotora sofreu uma punição de pena de advertência.

Corregedoria Geral do MP apura denúncias contra Elaine Nuayed - Ela foi acusada pelo jornalista Francisco José dos Santos Amaral de tê-lo ameaçado de morte. As ameaças teriam surgido após matéria jornalística publicada no jornal 'Folha do Oeste', na qual o companheiro de Elaine Nuayed, Paulo Corrêa, era acusado de haver tentado extorquir o prefeito de Jacareacanga, Carlos Augusto Veiga. Ministério Público quer exclusão de promotora do quadro funcional - A promotora responde a várias representações na Corregedoria do MP pela prática de abuso de poder, agressão, peculato e extorsão. Em Itaituba e Santarém, ela foi acusada de agredir jornalistas. Em Jacareacanga, é acusada de tentar extorquir o prefeito da cidade. Em Tucuruí, o promotor de justiça Mauro Mendes teve que deixar a cidade sob escolta policial, depois de ser agredido fisicamente por Nuayed. Em Belém, ela chegou a ser detida na Seccional do Comércio depois de invadir um escritório de advocacia. Um dossiê de mais de 500 páginas, com acusações das práticas de vários ilícitos, foi entregue há cinco anos aos procuradores do Ministério Público, com pedido de providências. No ano passado, o pleno do Tribunal de Justiça do Estado (TJE) acatou, à unanimidade, denúncia oferecida pelo Ministério Público, com pedido de perda de função, e instaurou ação penal contra Elaine Nuayed pela prática de peculato, corrupção passiva e violação do dever funcional. Na denúncia, Nuayed é acusada de tentar extorquir R$ 10 mil do ex-deputado estadual José Lima, em troca de isentá-lo em um processo.
Na mesma denúncia, o MP ressalta que Elaine se apropriou indevidamente de R$ 4 mil, pertencentes à Promotoria de Novo Repartimento, para custear uma dívida pessoal contraída em uma instituição bancária
(Fonte: www.orm.com.br).

Justiça barra pedido de inscrição de Elaine Nuayed - Para alívio da maioria da população de Itaituba, o Conselho Superior de Justiça do Estado decidiu preliminarmente indeferir o pedido de inscrição da Promotora Elaine Nuayed para ocupar o cargo em Itaituba. Elaine Nuayed, como é conhecida não satisfaz o pressuposto objetivo previsto no at. 89, Inciso I da Lei estadual Nº 057/2006 por estar respondendo processo à Ação Penal, pela prática, em tese, dos crimes capitulados nos arts. 312, Caput, e 317 § 1º, c/c art. 69, todos do Código Penal Brasileiro, feito que tramita perante o egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
Ou seja, Elaine Nuayed não irá para Itaituba atuar como promotora de justiça e ainda corre o risco de a qualquer momento perder o cargo, pois pesa sobre ela várias acusações por diversas irregularidades.
(www.alailson.blogspot.com).

OAB entra no caso Nuayed - A OAB recebeu graves denúncias contra a promotora de Justiça Elaine de Sousa Nuayed, titular da Promotoria de Justiça de Rurópolis, que atualmente responde pela 3ª Promotoria de Justiça de Itaituba, e irá encaminhar o assunto ao Conselho Nacional do Ministério Público.
A promotora de Justiça Elaine Nuayed pode até perder o cargo do Ministério Público do Estado (MPE) se for condenada no processo que apura irregularidades cometidas por ela ao longo dos últimos dez anos, com enfoque em uma série de denúncias protocoladas contra a promotora no MPE.

A promotora é suspeita de várias irregularidades, que vão desde abuso de poder a extorsão. Nas denúncias, Elaine Nuayed aparece sempre como uma pessoa desajustada, de comportamento agressivo e instável. Na última da promotora, ela teria agredido o repórter fotográfico da revista Manchetes, fato ocorrido na Praça Cívica, no centro da cidade de Rurópolis.

Mas o que pesa contra Elaine, dentre as denúncias mais graves, são os atos de abuso de autoridade, com acessos de raiva desregrada no comportamento em público. De acordo com informações prestadas por populares em Rurópolis, houve casos, inclusive, de desrespeito à família. "Ela viu uma criança de apenas nove anos usando um desses vestidos de renda e chamou a menina de 'prostitutazinha'. Eu não sei de onde essa mulher tira tanta raiva. Ela agride as pessoas confiada no cargo de promotora, mas isso não é comportamento de representante do Ministério Público", diz um comerciante.

Ele acrescenta, ainda, que, por diversas vezes, Elaine Nuayed chegou em seu estabelecimento 'exigindo' algum produto, a pretexto de ser uma autoridade. "Ela me entregou este cheque", reforça o comerciante, apresentando uma folha de cheque cujo valor não foi possível perceber. "Só que esse cheque aqui nunca teve fundos. Se teve, eu não tomei conhecimento. A quem devo recorrer sobre o prejuízo?", questiona.

O comerciante, bem como várias pessoas que encorpam as denúncias contra a promotora, compareceu ontem (segunda-feira) em frente ao Fórum da Comarca de Rurópolis, onde também prestou depoimento o repórter fotográfico Fábio de Albuquerque Paiva, conhecido por 'Zé Bob'. Fábio relatou que, no dia 23 de setembro do ano passado, ele fazia fotos pelas ruas de Rurópolis, quando viu a promotora adentrando a casa de um candidato registrado no pleito eleitoral. "Eu achei suspeito e tirei uma foto. Ela viu e partiu pra cima de mim. Eu não acredito que tenha feito alguma coisa errada. Não é normal uma autoridade ligada a uma instituição que fiscaliza o cumprimento da lei saindo da casa de um candidato. Pareceu-me estranho, por isso eu fiz a foto", relata o fotógrafo.

'Zé Bob' foi apanhado pela promotora e foi praticamente arrastado pelas ruas de Rurópolis. Na opinião da estudante Marta Fröhlich, "aquilo foi uma aberração. Eu nunca imaginei que alguém ligado ao Ministério Público faria tal coisa".

"Eu concordo que ela seja punida, expulsa do Ministério Pública, se for o caso, pelo bem do serviço público e da disciplina que tecnicamente predomina entre os promotores", complementa.

Elaine está, como se diz, 'na berlinda', por um comportamento completamente irregular. Além do cheque sem fundos apresentado pelo comerciante, diversos outros cheques foram apresentados. De acordo com um advogado que acompanha o caso, ela pode até perder o cargo, se forem comprovadas as denúncias.

Correição - Uma comissão da Corregedoria do Ministério Público do Estado tomou, ontem, em Rurópolis, depoimentos relativos ao caso. Os registros ainda não foram publicados. Maiores detalhes a qualquer momento.

Para se ter uma idéia do quanto a promotora Elaine Nuayed se tornou 'persona non grata', repudiada, inclusive, por uma população inteira, analisemos sua ficha, publicada em reportagem da Edição 25 da Revista Manchetes.

TJ Pará mantém pena à promotora Elaine Nuayed - Os desembargadores negaram mandado de segurança em favor da promotora Elaine de Souza Nuayed, impetrado contra ato do Procurador Geral da Justiça, Geraldo Rocha. A impetrante questionou pena de advertência aplicada pelo Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estado, após conclusão de Processo Administrativo, instaurado contra ela em 2007. A promotora foi acusada de abuso de autoridade naquele órgão. O advogado da impetrante alegou que, na sindicância preliminar, o procedimento administrativo foi parcialmente arquivado e a promotora sofreu uma punição de pena de advertência.

Corregedoria Geral do MP apura denúncias contra Elaine Nuayed - Ela foi acusada pelo jornalista Francisco José dos Santos Amaral de tê-lo ameaçado de morte. As ameaças teriam surgido após matéria jornalística publicada no jornal 'Folha do Oeste', na qual o companheiro de Elaine Nuayed, Paulo Corrêa, era acusado de haver tentado extorquir o prefeito de Jacareacanga, Carlos Augusto Veiga. Ministério Público quer exclusão de promotora do quadro funcional - A promotora responde a várias representações na Corregedoria do MP pela prática de abuso de poder, agressão, peculato e extorsão. Em Itaituba e Santarém, ela foi acusada de agredir jornalistas. Em Jacareacanga, é acusada de tentar extorquir o prefeito da cidade. Em Tucuruí, o promotor de justiça Mauro Mendes teve que deixar a cidade sob escolta policial, depois de ser agredido fisicamente por Nuayed. Em Belém, ela chegou a ser detida na Seccional do Comércio depois de invadir um escritório de advocacia. Um dossiê de mais de 500 páginas, com acusações das práticas de vários ilícitos, foi entregue há cinco anos aos procuradores do Ministério Público, com pedido de providências. No ano passado, o pleno do Tribunal de Justiça do Estado (TJE) acatou, à unanimidade, denúncia oferecida pelo Ministério Público, com pedido de perda de função, e instaurou ação penal contra Elaine Nuayed pela prática de peculato, corrupção passiva e violação do dever funcional. Na denúncia, Nuayed é acusada de tentar extorquir R$ 10 mil do ex-deputado estadual José Lima, em troca de isentá-lo em um processo.
Na mesma denúncia, o MP ressalta que Elaine se apropriou indevidamente de R$ 4 mil, pertencentes à Promotoria de Novo Repartimento, para custear uma dívida pessoal contraída em uma instituição bancária
(Fonte: www.orm.com.br).

Justiça barra pedido de inscrição de Elaine Nuayed - Para alívio da maioria da população de Itaituba, o Conselho Superior de Justiça do Estado decidiu preliminarmente indeferir o pedido de inscrição da Promotora Elaine Nuayed para ocupar o cargo em Itaituba. Elaine Nuayed, como é conhecida não satisfaz o pressuposto objetivo previsto no at. 89, Inciso I da Lei estadual Nº 057/2006 por estar respondendo processo à Ação Penal, pela prática, em tese, dos crimes capitulados nos arts. 312, Caput, e 317 § 1º, c/c art. 69, todos do Código Penal Brasileiro, feito que tramita perante o egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
Ou seja, Elaine Nuayed não irá para Itaituba atuar como promotora de justiça e ainda corre o risco de a qualquer momento perder o cargo, pois pesa sobre ela várias acusações por diversas irregularidades.
(www.alailson.blogspot.com).

OAB entra no caso Nuayed - A OAB recebeu graves denúncias contra a promotora de Justiça Elaine de Sousa Nuayed, titular da Promotoria de Justiça de Rurópolis, que atualmente responde pela 3ª Promotoria de Justiça de Itaituba, e irá encaminhar o assunto ao Conselho Nacional do Ministério Público
Provincia do Tapajós

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