O atendimento à saúde em Itaituba precisa avançar e muito. Apesar dos médicos existentes na cidade, falta estrutura para atender determinadas especialidades. Principalmente nas áreas de cardiologia, traumatologia e ortopedia.
"Alguns pacientes acabam morrendo por causa da deficiência do único hospital público da cidade, principalmente pacientes vítimas de acidentes. Todo paciente de média e alta complexidade, torna-se um peso e causa desespero para a família que precisa encaminhá-los para outras cidades".
Tanto quanto os acidentes, os encaminhamentos das vítimas estão se tornando rotina em Itaituba, dada a imprudência dos condutores de veículos e a falta de fiscalização dos órgãos de trânsito na cidade.
"Alguns pacientes acabam morrendo por causa da deficiência do único hospital público da cidade, principalmente pacientes vítimas de acidentes. Todo paciente de média e alta complexidade, torna-se um peso e causa desespero para a família que precisa encaminhá-los para outras cidades".
Tanto quanto os acidentes, os encaminhamentos das vítimas estão se tornando rotina em Itaituba, dada a imprudência dos condutores de veículos e a falta de fiscalização dos órgãos de trânsito na cidade.
Esse final de semana, mais uma vez, ocorreram vários acidentes na cidade e pelo menos dois pacientes tiveram que ser encaminhados às pressas para hospitais de Santarém e Belém, porque o único hospital público de Itaituba não dispõe de equipamentos e nem tampouco de médico especialista para atendimento especializado.
"Se o paciente sofre um trauma e o médico precisa saber a gravidade do trauma, ele tem que enviá-lo para Santarém, porque aqui o hospital público não tem profissional e nem equipamento especializado", afirma a mãe de um paciente. "Os médicos e enfermeiros tem vontade de atender, mas não tem condições", concluiu a mulher.
No sábado por volta de 12h00min um militar do exército seguia em sua motocicleta pela Avenida Marechal Rondon, sentido 53º Batalhão Tapajós e foi atropelado por uma camioneta L-200, que avançou a preferencial no cruzamento da Avenida Transgalego. No acidente o militar teve o pé fraturado e foi conduzido ao HM de Itaituba, mas dada a gravidade do acidente o mesmo foi encaminhado ao Hospital Geral em Belém numa aeronave UTI - móvel alugada pelo exército.
"Se o paciente sofre um trauma e o médico precisa saber a gravidade do trauma, ele tem que enviá-lo para Santarém, porque aqui o hospital público não tem profissional e nem equipamento especializado", afirma a mãe de um paciente. "Os médicos e enfermeiros tem vontade de atender, mas não tem condições", concluiu a mulher.
No sábado por volta de 12h00min um militar do exército seguia em sua motocicleta pela Avenida Marechal Rondon, sentido 53º Batalhão Tapajós e foi atropelado por uma camioneta L-200, que avançou a preferencial no cruzamento da Avenida Transgalego. No acidente o militar teve o pé fraturado e foi conduzido ao HM de Itaituba, mas dada a gravidade do acidente o mesmo foi encaminhado ao Hospital Geral em Belém numa aeronave UTI - móvel alugada pelo exército.
Por volta de 20h30min, o empresário José Bulamarque trafegava em seu veículo, Palio Adventure, azul, placa, JVS - 4412, quando segundo ele, foi "trocar o CD do som do carro, colidiu com uma camioneta D-20 da Cooperativa Buburé. O acidente aconteceu na rodovia Transamazônica Km 1, em frente ao Quartel da Polícia Militar. Exclusivo para o Província, José Bulamarque relatou que quando viu alguns policiais militares correndo para o local do acidente, "com medo eu corri e eles me seguiram, quando entrei na Avenida Transgalego, sentido Liberdade, eu vi o caminhão papa lixo, mas a viatura da polícia estava muito próxima, eu bati no caminhão". No acidente, o veículo arremessou o gari Josélio Ferreira contra a traseira do caminhão. Com o choque a vítima teve fratura exposta na perna esquerda e segundo laudo médico havia suspeita de rompimento de uma artéria, mas precisava de um laudo mais aprofundado que só poderia ser realizado em Santarém ou Belém.
O paciente foi encaminhado para Santarém em avião particular alugado pela família do condutor do veículo, onde teve a perna amputada.
José Bulamarque foi conduzido à 19ª Seccional de Polícia, onde permaneceu até a tarde deste domingo, depois de prestar depoimento ao delegado José Bezerra.
Segundo Boletim de Ocorrência da PM, o mesmo apresentava sintoma de embriagues alcoólica, José negou a versão da Polícia.
À reportagem o delegado José Bezerra afirmou que "infelizmente em Itaituba não tem como fazer perícia técnica para comprovar a quantidade de álcool no sangue do acusado, portanto, o mesmo foi indiciado por lesão corporal culposa".
José Bulamarque foi conduzido à 19ª Seccional de Polícia, onde permaneceu até a tarde deste domingo, depois de prestar depoimento ao delegado José Bezerra.
Segundo Boletim de Ocorrência da PM, o mesmo apresentava sintoma de embriagues alcoólica, José negou a versão da Polícia.
À reportagem o delegado José Bezerra afirmou que "infelizmente em Itaituba não tem como fazer perícia técnica para comprovar a quantidade de álcool no sangue do acusado, portanto, o mesmo foi indiciado por lesão corporal culposa".
Todas as pessoas têm o mesmo direito
Sofrendo e ao mesmo tempo revoltada, a família da vítima reclamou, que além da falta de estrutura para atender o paciente "aqui na cidade", a família de José Bulamarque contratou os serviços da empresa Amazon Saúde, mas a aeronave com UTI - móvel não foi autorizada a pousar e decolar do aeroporto de Itaituba às 21h30min. A empresa teve que alugar um avião monomotor particular que estava em solo itaitubense para transportar o paciente até a cidade de Santarém. A família bem como o médico que atendeu o paciente estava preocupado porque a situação do paciente era crítica e o mesmo corria risco de morte.
Monique Ferreira Bechara, representante da empresa Amazon Saúde em Itaituba, chamou atenção das autoridades do município, porque segundo ela, "a nossa aeronave, com toda estatura para transportar o paciente estava aguardando em Santarém, mas como não foi liberada a pista, tivemos que fretar um avião, sem o mínimo de condições para transportar o paciente no estado em que se encontrava e ainda tivemos pagar quase R$ 5 mil reais, enquanto que o avião da empresa com UTI, médico e enfermeira iria custar R$. 2.800,00 (dois mil e oitocentos reais).
"Gente não consigo entender porque temos que mandar um paciente nessas condições para Santarém, só porque o aeroporto não pode receber a nossa aeronave". "Eu queria saber por que o aeroporto não pode receber um avião preparado para conduzir o paciente". Do outro lado, Monique questionou porque um avião pode sair e outro não pode pousar para buscar o paciente.
A revolta aumentou quando duas horas depois a aeronave da Hering taxi aéreo pousou para buscar o militar do exército que também sofreu acidente e precisava ser encaminhado para outra cidade. "Todas as pessoas tem o mesmo direito" disparou um empresário que dava apoio da família da vítima.
A direção do aeroporto alegou que a torre de controle de pousos e decolagens trabalham até as 22h00min, e se alguém precisa da pista tem que comunicar com antecedência, o que segundo eles, "o que não ocorreu neste caso". A família, bem como a empresa, contesta a versão da direção do aeroporto "até porque comunicamos em tempo hábil. O acidente ocorreu às 20h30min e tão logo o médico disse que o paciente teria que ser transferido para outra cidade, nós providenciamos o avião da empresa, a desculpa não justifica o erro".
"Uma empresária local apelou para a liberação da pista a qualquer hora, independente de noite ou dia, "porque vivemos aqui sem recursos e constantemente precisamos de socorro".
Fonte Provincia do Tapajós
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