Em contato mantido com o blog pelo prefeito de Itaituba Valmir Climaco, ele disse que sua administração não está parada quanto ao imbróglio da divisa entre este município e Rurópolis.
Essa situação foi criada, segundo disse o prefeito,
Munido de um GPS, o servidor do Estado pegou uma voadeira, pedindo ao piloto que o levasse até o Igarapé do Florêncio, que é o local do limite legal entre os dois municípios.
O piloto, que não conhecia muito bem aquela região, relativamente perto da sede do município, para não perder o fretamento de sua voadeira, disse que seria moleza, porque ele sabia direitinho onde ficava.
Em vez de ir direto para o Igarapé do Florêncio, ele conduziu o funcionário do ITERPA para outro local, dentro dos limites do município de Itaituba, e totalmente fora da verdadeira divisa.
O local foi plotado no GPS, e desde então estabeleceu-se toda essa confusão que tem dado um enorme trabalho para Itaituba, e que tem ameaçado tirar até alguns investimentos que teriam que ser creditados como daqui, mas, que Rurópolis tenta computar como sendo de seus.
Valmir disse ao blog, que a Procuradoria Geral do Município continua cuidando do caso, mantendo contato direto com a Justiça Federal, onde há uma ação impetrada pelo município.
Ele acredita que, mais dias, menos dias, Itaituba verá isso resolvido por decisão da Justiça Federal, onde houve audiência sobre o caso há alguns dias.
Em tempo: como tem afirmado este blog e o Jornal do Comércio, que acompanham o assunto com todo o interesse que o caso requer, o município de Rurópolis foi criado, com seu território sendo desmembrado 100% do território do município de Aveiro.
Como Santarenzinho jamais fez parte do território de Aveiro, logo, só pode pertencer a Itaituba. O resto é resultado dessa confusão que o servidor do ITERPA criou, e tudo indica que o fez de forma involuntária, da qual Rurópolis tenta tirar vantagem.
Por Jota Parente
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