Provavelmente
muitos que estão lendo esse post já ouviram dizer que a tensão de 220V consome
menos energia elétrica do que a tensão de 110V. O resultado seria uma bela
economia na conta, no final do mês. Porém, nada disso confere e tudo não passa
de mais um daqueles mitos que atravessam gerações. E a gente aqui do blog, com
a ajuda de quem realmente entende do assunto, explica como as coisas realmente
funcionam.
De acordo com o engenheiro eletricista da Celpa, Alberto Feio
Amorim, a verdade é que a tensão não influencia na quantidade de consumo de
energia elétrica. “O que vai determinar o consumo é a potência de cada aparelho
que a gente usa em casa e, claro, o tempo em que ele fica ligado. Portanto, não
faz diferença se ele é 110V ou 220V. O ideal para fazer economia de energia é
consumir de maneira eficiente dos eletrodomésticos, sem desperdício, e, na hora
de construir, procurar elaborar um bom projeto para que seja evitada a
sobrecarga”, explica Alberto.
A única diferença entre essas duas voltagens está relacionada
aos componentes das instalações elétricas, pois usar uma tensão de 220V permite
que os fios que vão transportar a energia sejam de uma espessura menor, mais
finos que os fios de 110V. Outra diferença é relativa ao grau de
periculosidade: o choque em uma tomada de 220V terá intensidade maior do que na
de 110V.
A conclusão é de que as instalações com as voltagens de 110V ou
220V tem o mesmo desempenho e consumo. O que vai determinar aquela enxugada no
orçamento doméstico é a maneira como são utilizados os eletrodomésticos. Evitar
o desperdício é a grande chave do sucesso.
HISTÓRIA
– As primeiras cidades do Brasil a receberem instalações
elétricas estavam localizadas na região Sudeste. E nesse início, não existiam
empresas de eletrificação e por isso o país sofreu influência direta das
companhias americanas e europeias. Nos EUA utilizava-se as de 110V e na Europa
a de 220V.
Fonte: Celpa
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