sexta-feira, 6 de maio de 2016

Balança comercial do Pará tem saldo positivo de US$ 1,7 bi

Foto: Arquivo do Liberal
A balança comercial do Pará apresentou saldo positivo de US$ 1,7 bilhão no acumulado de janeiro a março deste ano, ficando atrás somente do Mato Grosso, em primeira colocação, com US$ 3,5 bilhões, e de Minas Gerais com US$ 2,7 bilhões, em segundo lugar. É o que aponta o informe técnico do comércio exterior paraense, elaborado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), em parceria com a Federação das Indústrias do Pará (Fiepa) e o Centro Internacional de Negócios (CIN) que aponta ainda que somente no mês de março o Pará registrou saldo positivo de US$ 565 milhões.

Em relação às exportações, as commodities minerais alcançaram o maior índice com 85,43% dos valores exportados nos três primeiros meses do ano, sendo, porém, 23,72% menor em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, os produtos da categoria não tradicionais, como carne de bovinos e soja, alcançaram o comportamento oposto ao das categorias, pois atingiram aumento na participação de 14,87%. Esse crescimento contribuiu para a elevação dos valores das exportações, em função dos aumentos da soja com 221% e carne de bovinos com 64,26%.
EXPORTAÇÕES
No primeiro trimestre desse ano, o Terminal de Logística de Carga (Teca) do Aeroporto Internacional de Belém registrou um aumento de 10,2% na movimentação de carga de exportação em relação ao mesmo período de 2015. Foram contabilizados, de janeiro a março de 2016, pelo Teca, 140 toneladas de cargas de exportação, segundo informações da Infraero, que administra os principais aeroportos do País. Entre os principais itens movimentados estão bexiga de peixe, peixes ornamentais e polpa de frutas. 
Para a Infraero, a valorização do dólar americano frente ao real, fator que favorece as exportações, além dos voos diretos entre Belém e a Europa e Belém e os Estados Unidos, possibilitando a abertura de novos mercados, proporcionando a redução dos custos com frete e ainda com o tempo de transporte, foram fatores que contribuíram para os bons resultados alcançados nesse setor no primeiro trimestres de 2016. Fazendo uma comparação, nos três primeiros meses de 2015, foram registradas 127 toneladas exportadas. 
As companhias áreas são as responsáveis pela segurança no transporte de cargas consideradas perigosas, mas o Terminal também possui uma área destinada a esse tipo de conteúdo, com profissionais treinados. O Teca é alfandegado pela Receita Federal, que faz o controle aduaneiro de toda a carga internacional que passa ou é armazenada nas dependências do Terminal. Outros órgãos de fiscalização e controle, como Anvisa e Polícia Federal, também podem atuar monitorando o conteúdo ou legalidade da carga. 
De acordo com informações divulgadas no site da Infraero, o Terminal de Logística de Carga do Aeroporto de Belém entrou em operação em 1974 e está instalado em uma área de 1.040 m², operando 24 horas por dia. 

Fonte: ORM News

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