quarta-feira, 22 de julho de 2015

Bolsa Família chega para 872 mil famílias paraenses

Imagem ilustrativa
Os beneficiários do Bolsa Família do Pará começaram a sacar na última segunda-feira, 20, o pagamento referente ao mês de julho. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) destinou ao Estado, neste mês, R$ 163.033.414,00 para complementar a renda de 872.964 famílias - era 870.897 no mês passado. O pagamento segue até o dia 30 deste mês.
O benefício é pago nos últimos 10 dias úteis de cada mês, de forma escalonada. Para saber em que dia sacar o dinheiro, a família deve observar o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) impresso no cartão. Para cada final do NIS, há uma data correspondente por mês que indica o primeiro dia em que a família pode fazer o saque. Os recursos ficam disponíveis para saque durante 90 dias.

No geral, o Pará é o sétimo Estado com o maior número de beneficiários (872,96 mil), atrás da Bahia (1,78 milhão), São Paulo (1,41 milhão), Minas Gerais (1,12 milhão), Pernambuco (1,11 milhão), Ceará (1,06 milhão) e Maranhão (968,87 mil). Em todo o País, serão pagos R$ 2,3 bilhões em julho para complementar a renda de 13,82 milhões de famílias.
Proporcionalmente, o valor médio pago a cada família beneficiária no País é de R$ 167,15. No Pará esse valor chega a ser bem mais alto: R$ 186,76 - sétima maior média dentre os Estados, sendo superado apenas pelos valores alcançados no Acre (R$ 239,88), Amazonas (R$ 205,75), Amapá (R$ 200,51), Maranhão (R$ 193,00), Piauí (R$ 189,22) e Roraima (187,99).
No entanto, na comparação com o mês anterior, o valor médio por família no Estado registrou uma pequena redução. Em junho, o valor por família no Pará era de R$ 187,17, resultante do repasse de R$ 163.008.176,00 para 870.897 famílias. Dentre os municípios paraenses, Belém responde pela maior parcela de famílias beneficiárias. São 99.761 famílias que dividirão esse mês uma fatia de R$ 14,85 milhões - média de R$ 148,88 por família. Na sequência aparecem Ananindeua (35.777 famílias e R$ 5,14 milhões), Santarém (27.919 e R$ 4,82 milhões), Cametá (18.643 e R$ 3,66 milhões), Castanhal (18.502 e R$ 2,54 milhões), Marabá (17.734 e R$ 3,12 milhões) e Bragança (15.097 e R$ 2,81 milhões).
EXTRATO
Ao sacar o Bolsa Família, o beneficiário deve ficar atento ao extrato de pagamento. Por meio dele, o governo federal envia mensagens importantes com recomendações para as famílias, como a necessidade de atualizar o cadastro ou o eventual descumprimento de condicionalidades do programa, que exige frequência às aulas e a manutenção das cadernetas de vacinação em dia, por exemplo.
Para entrar no programa, a família precisa ter seus dados registrados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. O cadastramento é feito somente pelas prefeituras, que também devem orientar as famílias. Podem ser selecionadas para participar do benefício as famílias com renda mensal por pessoa de até R$ 77, mesmo que não tenham gestantes, crianças ou adolescentes na família; e famílias com renda familiar mensal por pessoa entre R$ 77,01 e R$ 154 e que tenham gestantes, crianças ou adolescentes em sua composição.
A prioridade na seleção de beneficiárias é dada a partir das informações de renda mensal por pessoa e pela quantidade de crianças e jovens com idade de 0 a 17 anos na família. A inscrição da família no Cadastro Único não garante a entrada automática no Bolsa Família.
Mas ao se inscreverem no Cadastro Único, elas podem ter acesso a outros programas sociais, como o Pronatec (cursos para qualificação profissional); a Tarifa Social de Energia Elétrica; o Minha Casa Minha Vida; a Carteira do Idoso; as Cisternas; entre outros. E, se a família estiver dentro das regras, ela pode fazer parte de mais de um programa — por exemplo, ser do Bolsa Família e ter uma pessoa matriculada em cursos do Pronatec.

Fonte: ORM News

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