segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Crianças no Pará poderão ser vacinadas contra hepatite A

Neste ano 48 pessoas contrairam a hepatite A no Tocantins (Foto: Aldemar Ribeiros/ATN)
Crianças são o grupo mais vulnerável e exporto à
doença, segundo ministro da saúde
(Foto: Aldemar Ribeiros/ATN)
Mais de 100 mil doses de vacina contra a hepatite A, voltada para crianças com idade entre 12 meses e dois anos incompletos, já foram enviadas para os postos do Sistema Único de Saúde (SUS) no Pará. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), todas as unidades terão as doses para imunização da doença até o dia 1° de setembro. Os Centros Regionais de Saúde já iniciaram a distribuição das vacinas para as unidades municipais.

A meta é que 138 mil criaças sejam vacinadas no primeiro ano da campanha. A imunização é considerada segura e pode causar alguns efeitos, como inchaço e vermelhidão no local da aplicação, ou outras reações generalizadas, como fraqueza, cansaço, febre e dores no corpo.

Brasil
No Brasil, o MS espera imunizar 95% do público-alvo, o que equivale a cerca de três milhões de crianças. A ação prevê uma dose única da vacina, mas a situação epidemológica da doença será monitorada para definir sobre a necessidade de inclusão de uma segunda dose no calendário das crianças.

Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, "com a vacinação das crianças, grupo mais vulnerável e exposto à doença, podemos diminuir ainda mais a circulação deste vírus”. Além disso, a imunização passa a ser uma importante ferramenta de prevenção contra a doença, pois, “tomada na infância, gera proteção para a vida inteira e evita casos graves e óbitos, causados pela doença”, explicou o secretário de Vigilância em Saúde do MS, Jarbas Barbosa.
Hepatite A
A doença é, normalmente, benigna e raramente apresenta-se de forma grave - aguda e fulminante. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos ocorrem cerca de 1,4 milhão de casos de hepatite A no mundo, sendo identificados casos esporádicos e epidemias. No Brasil, estima-se que ocorram por ano 130 novos casos a cada 100 mil habitantes.

A principal forma de contágio da doença é a fecal-oral, por contato entre as pessoas infectadas ou por meio de água e alimentos contaminados. A estabilidade do vírus no meio ambiente e a grande quantidade de vírus presente nas fezes dos indivíduos infectados contribuem para a transmissão. A disseminação está relacionada com infraestrutura de saneamento básico e a aspectos ligados às condições de higiene praticadas.

Fonte: G1 Pará

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