A
presidente Dilma Rousseff usou ontem a sua conta no microblog Twitter
para confirmar a assinatura do decreto que reajusta o valor do salário
mínimo. “Assinei decreto que reajusta o salário mínimo para R$ 724 a
partir de janeiro de 2014 – reajuste de 6,78% sobre o valor atual”,
postou a presidente. O salário mínimo em vigor desde janeiro de 2013 é
de R$ 678.
O novo valor
começa a valer a partir de 1° de janeiro do ano que vem e deve
representar uma injeção de R$ 46 bilhões na economia brasileira em 2014,
segundo estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
do Estado de São Paulo (Fecomércio/SP).
Aproposta
original do governo era de R$ 722,90 e representaria um impacto de R$
29,2 bilhões nas contas públicas. Com o reajuste, esse impacto sobe para
quase R$ 29,5 bilhões. Apesar do impacto, trata-se do menor índice
porcentual de reajuste do salário mínimo dos últimos dez anos.
Com essa
mensagem, Dilma confirma o valor aprovado pelo Congresso, conforme
consta do proj eto do Orçamento federal para o ano que vem.
O reajuste do
salário mínimo é feito com base na fórmula que leva em conta a variação
do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores mais a inflação
do ano anterior, medida pelo índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC).
No próximo ano, esse crrio será rediscutido e, portanto, poderá ser alterado para o cálculo do salário mínimo em 2015.
São Paulo - Em
São Paulo, alguns empregados receberão um valor maior. Na semana
passada, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou o salário mínimo
paulista em duas faixas salariais, a partir de janeiro de 2014 para um
grupo de trabalhadores da iniciativa privada, que não têm piso definido
por lei federal, convenção ou acordo coletivo.
A primeira
faixa, que inclui domésticas, pescadores, serventes e motoboys e demais
empregados não especializados do comércio, da indústria e de serviços
administrativos, terá o mínimo de R$ 810.
A segunda, que
inclui operadores de máquinas, carteiros, tintureiros, vendedores,
pedreiros e operadores de tele-marketing terá um piso de R$ 820. Segundo
o governo paulista, os pisos atingem aproximadamente 7 milhões de
trabalhadores no Estado.
Fonte: O Estado de S. Paulo e Contadores.CNT.BR
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