O avento está agendado para esta quinta-feira
(18) no Sintepp a partir das 8 horas. O tema deste ano é: Quem Muda a Cidade Somos Nós: Reforma Urbana Já. Os eixos temáticos
são em relação ao desenvolvimento e mobilidade urbana, ocupação de risco e
saneamento ambiental.
Em
relação ao desenvolvimento urbano, a
cidade se apresenta no espaço regional com uma configuração que remete à falta
de investimentos nas áreas essências. Em relação à ocupação urbana, evidencia
suas condições de moradia.
São
habitações construídas tendo como suporte a necessidade e o improviso que traz
como consequência, a formação de áreas de risco social. São moradias
inadequadas, expondo em vários pontos da cidade, a condição de pobreza,
suprimindo a dignidade humana. Nesse ambiente, além do risco social, o contato
com o lixo, o esgoto a céu aberto e a água poluída favorecem a exposição de
doenças, principalmente em crianças, exigindo ações preventivas da Rede Pública
de Saúde.
O
crescimento desordenado da cidade revela também o impacto real nas condições
sanitárias, exigindo, que a infraestrutura de saneamento acompanhe as novas
necessidades da população. Durante décadas, a cidade de Itaituba vem sendo
ocupada de forma desordenada, gerando um alto custo social e ambiental.
O
lixão a céu aberto é uma realidade da cidade. Por está fora dos princípios
ambientais, o lixão deforma o meio ambiente contaminando os mananciais e
prejudicando a agricultura de subsistência praticada nas terras baixas que
ficam nas adjacências do lixão.
Dia
3 de agosto de 2014. Esta é a data limite para o fim dos depósitos de lixo a
céu aberto no Brasil. O prazo foi estabelecido pela "Lei do Lixo" no artigo nº 54 da Política Nacional de
Resíduos Sólidos.
Mobilidade e Acessibilidade
A
cidade apresenta problemas sérios quanto à mobilidade e a acessibilidade com
profundo desrespeito ao código de postura do município.
Hoje
para o cidadão andar pelas ruas, exige atenção em função dos obstáculos nas
calçadas. E são muitos, representando um verdadeiro desafio para todos,
inclusive, para os cadeirantes. Estes não têm acessibilidade nas calçadas e nem
na maioria dos órgãos e espaços de domínio público.
(Ascom-PMI)
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