terça-feira, 16 de abril de 2013

Itaituba em pauta na 5ª Conferência das Cidades



O avento está agendado para esta quinta-feira (18) no Sintepp a partir das 8 horas. O tema deste ano é: Quem Muda a Cidade Somos Nós: Reforma Urbana Já. Os eixos temáticos são em relação ao desenvolvimento e mobilidade urbana, ocupação de risco e saneamento ambiental.  
Em relação ao desenvolvimento urbano, a cidade se apresenta no espaço regional com uma configuração que remete à falta de investimentos nas áreas essências. Em relação à ocupação urbana, evidencia suas condições de moradia.

São habitações construídas tendo como suporte a necessidade e o improviso que traz como consequência, a formação de áreas de risco social. São moradias inadequadas, expondo em vários pontos da cidade, a condição de pobreza, suprimindo a dignidade humana. Nesse ambiente, além do risco social, o contato com o lixo, o esgoto a céu aberto e a água poluída favorecem a exposição de doenças, principalmente em crianças, exigindo ações preventivas da Rede Pública de Saúde.
O crescimento desordenado da cidade revela também o impacto real nas condições sanitárias, exigindo, que a infraestrutura de saneamento acompanhe as novas necessidades da população. Durante décadas, a cidade de Itaituba vem sendo ocupada de forma desordenada, gerando um alto custo social e ambiental.
O lixão a céu aberto é uma realidade da cidade. Por está fora dos princípios ambientais, o lixão deforma o meio ambiente contaminando os mananciais e prejudicando a agricultura de subsistência praticada nas terras baixas que ficam nas adjacências do lixão.
Dia 3 de agosto de 2014. Esta é a data limite para o fim dos depósitos de lixo a céu aberto no Brasil. O prazo foi estabelecido pela "Lei do Lixo"  no artigo nº 54 da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Mobilidade e Acessibilidade
A cidade apresenta problemas sérios quanto à mobilidade e a acessibilidade com profundo desrespeito ao código de postura do município.
Hoje para o cidadão andar pelas ruas, exige atenção em função dos obstáculos nas calçadas. E são muitos, representando um verdadeiro desafio para todos, inclusive, para os cadeirantes. Estes não têm acessibilidade nas calçadas e nem na maioria dos órgãos e espaços de domínio público.
(Ascom-PMI)

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