No Pará, 648 obras que deveriam beneficiar moradores em diversos
municípios estão paralisadas. A constatação é do Tribunal de Contas do
Estado (TCE), que realizou um levantamento inédito para acompanhar a
correta aplicação dos recursos públicos destinados a obras do governo
estadual, que foram iniciadas entre os anos de 2005 e 2011. O prejuízo
estimado já é de mais de um bilhão de reais -exatos R$ 1.018.171.564,14.
O estudo foi feito a partir de informações prestadas pelas próprias secretarias estaduais. Dos 21 órgãos públicos estaduais procurados pela Corte de Contas, apenas sete não responderam à notificação. Só a Secretaria de Estado Planejamento e Finanças (Sepof) indicou que tem 549 obras paralisadas. As secretarias de Obras Públicas (Seop) e a de Transportes (Setran) aparecem em seguida, com 39 e 31 paralisações, respectivamente. Mas várias outras secretarias e fundações são citadas no documento que foi protocolado na última quinta-feira no gabinete do governador.
O titular da Sepof, o economista Sérgio Bacuri, atribui o problema à má
gestão de convênios em governos anteriores. Ele afirma que dos 510
convênios firmados em 2010, apenas 10% das obras receberam as verbas
corretamente. Em grande parte dos casos, acrescenta, as prefeituras
receberam investimentos parciais - entre 30% ou 40% do valor previsto -
ou nenhum recurso. 'Se em todos estes tivessem sido repassados os
recursos integralmente para as prefeituras, teríamos poucas obras
inacabadas', destacou.
Fonte: O Liberal
Fonte: O Liberal
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