terça-feira, 17 de novembro de 2009

Apagão reforça necessidade da hidrelétrica

O apagão que atingiu o Brasil na noite desta terça-feira, 10, aponta para uma necessidade urgente de ampliar a oferta de energia elétrica no País. A forma mais barata, eficiente a ambientalmente correta de fazer isso é a construção de usinas hidrelétricas aproveitando, por exemplo, o potencial hídrico da Amazônia. Neste contexto ganha ainda mais importância o Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) de Belo Monte, no Rio Xingu, no Estado do Pará.

Na avaliação do Fórum Regional de Desenvolvimento Econômico e Sócio-Ambiental da Transamazônica e Xingu (FORT Xingu), que congrega dezenas de entidades da região, o apagão serve de alerta para a necessidade de investimentos na geração de energia. "Se tivéssemos Belo Monte funcionando, mesmo no período de verão estaríamos gerando cerca de três mil megawatts de energia, ajudando a evitar o problema", diz Vilmar Soares, coordenador do Fórum.

O apagão desta terça-feira foi o maior da história recente do País. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, 18 Estados foram afetados pelo blecaute, que atingiu mais de mil municípios, deixou milhares de pessoas no escuro e causou prejuízos gigantescos. A quantidade de energia desligada com o apagão foi de 28 mil megawatts (MW), o que mostra a gravidade do problema, que causou preocupação à Nação.

Para o Fort Xingu, o momento é de o Brasil fazer uma profunda avaliação sobre seu modelo energético e sobre a necessidade de geração de energia para garantir o desenvolvimento. "Estamos vivendo um bom momento econômico, podemos em breve ser a quinta economia do mundo, mas sem energia isso não será possível", lembra Vilmar, acrescentando que o Pais precisa investir em energia limpa, como a gerada por usinas hidrelétricas. "Não podemos apostar em fontes caras e sujas, como as termelétricas", pondera.

Eco Amazonia

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