Provavelmente você já conheceu alguém que, desconfiado da moeda brasileira, tenha usado suas 'suadas' economias para comprar dólares. Mas talvez você ainda não tenha parado para se questionar o porquê da moeda americana ser considerada forte a ponto de se tornar a referência monetária internacional.
Nem sempre o dólar ocupou esse patamar de referência internacional. Durante a segunda metade do século XIX, por exemplo, a moeda mais respeitada do mundo era a libra esterlina, da Inglaterra, então a grande potência mundial. O dólar era apenas uma das últimas opções, pois os Estados Unidos eram devedores pouco confiáveis, além de não possuírem um sistema monetário unificado.
Segundo o professor de Economia Leonardo Xavier da Silva, o dólar começou a ganhar força no começo do século XX, logo após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), com a Inglaterra atingindo seu limite como país líder da economia no âmbito global e os Estados Unidos começando a participar mais ativamente do comércio externo.
No entanto, apenas anos mais tarde, após o segundo grande confronto bélico do século passado, a moeda americana passou a ser a âncora cambial. "O dólar tornou-se referencial monetário especialmente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando os Estados Unidos, já explicitamente a principal potência econômica mundial, financiaram a reconstrução da Europa e do Japão¿, argumenta Leonardo Xavier.
Apesar da recente crise que afeta especialmente os Estados Unidos, é pouco provável que o dólar deixe de ser referência monetária, ao menos no curto prazo. Leonardo Xavier ressalta que a perda de influência pode ocorrer se os países decidirem dividir os riscos, mas é muito provável que o status da moeda americana permaneça inalterado.
"É aquela história de distribuir os ovos em várias cestas, em vez de colocar todos em uma única, o que pode provocar a perda do total dos ovos. Assim, poderá haver uma cesta de moedas. Contudo, o dólar continuará a ser referência mundial porque os países possuem reservas em dólares, ou seja, sua poupança está em dólares", explica.
Nem sempre o dólar ocupou esse patamar de referência internacional. Durante a segunda metade do século XIX, por exemplo, a moeda mais respeitada do mundo era a libra esterlina, da Inglaterra, então a grande potência mundial. O dólar era apenas uma das últimas opções, pois os Estados Unidos eram devedores pouco confiáveis, além de não possuírem um sistema monetário unificado.
Segundo o professor de Economia Leonardo Xavier da Silva, o dólar começou a ganhar força no começo do século XX, logo após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), com a Inglaterra atingindo seu limite como país líder da economia no âmbito global e os Estados Unidos começando a participar mais ativamente do comércio externo.
No entanto, apenas anos mais tarde, após o segundo grande confronto bélico do século passado, a moeda americana passou a ser a âncora cambial. "O dólar tornou-se referencial monetário especialmente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando os Estados Unidos, já explicitamente a principal potência econômica mundial, financiaram a reconstrução da Europa e do Japão¿, argumenta Leonardo Xavier.
Apesar da recente crise que afeta especialmente os Estados Unidos, é pouco provável que o dólar deixe de ser referência monetária, ao menos no curto prazo. Leonardo Xavier ressalta que a perda de influência pode ocorrer se os países decidirem dividir os riscos, mas é muito provável que o status da moeda americana permaneça inalterado.
"É aquela história de distribuir os ovos em várias cestas, em vez de colocar todos em uma única, o que pode provocar a perda do total dos ovos. Assim, poderá haver uma cesta de moedas. Contudo, o dólar continuará a ser referência mundial porque os países possuem reservas em dólares, ou seja, sua poupança está em dólares", explica.
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