terça-feira, 28 de outubro de 2008

Emprego volta a crescer no Pará

O emprego formal na indústria de transformação volta a crescer no Pará e em outros Estados da região Norte, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA). O balanço efetuado em setembro de 2008 sobre a flutuação dos postos de trabalho no setor, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, mostra que o emprego voltou a crescer, gerando 860 postos de trabalho.O saldo, depois do balanço que apontou queda no setor desde o início do ano e nos últimos 12 meses, equivale ao comparativo entre as 4.857 contratações e os 3.997 desligamentos que ocorreram em setembro.Ainda de acordo com o Ministério do Trabalho, a maioria dos Estados do Norte apresentou saldo positivo no mês passado, como Roraima, Tocantins e Amapá, que criaram, respectivamente, 48, 270 e 44 postos de trabalho. Roraima lidera os melhores índices, com crescimento de 2,61%, e o Pará, em quarto lugar, apresentou 0,88% de crescimento.No mesmo período, os estados que apresentaram queda foram Rondônia, com saldo de 73 postos de trabalho, e Acre, com três postos de trabalho. Ao todo, foram feitas 13.605 contratações contra 11.609 desligamentos na região Norte, que geraram um saldo positivo de 1.996 postos de trabalho e um crescimento de 0,73%.Mesmo com o saldo positivo relativo a setembro, considerando o balanço de janeiro a setembro de 2008, o estudo do Dieese aponta que o Pará apresentou queda de 0,3%, no setor da economia relacionado à indústria de transformação. Entre novas contratações e desligamentos, o saldo do período é negativo para 32 postos de trabalho. A região Norte mostrou crescimento de 3,19%, com saldo de 8.447 postos.Nos últimos 12 meses, o Pará contratou 47.037 trabalhadores em contrapartida ao desligamento de 50.628, resultado que gerou um saldo negativo de 3.591 postos (3,46%) no emprego formal. Com o resultado, o Pará fica em segundo lugar, antecedido por Rondônia, estado que registrou a maior queda, de 7,54%, que representa um saldo negativo de 2.323 postos.

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