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domingo, 26 de maio de 2013

Brasil anula dívidas de US$ 900 milhões de 12 países africanos

Fotografia oficial dos chefes de estado e de governo nos 50 anos da Organização da Unidade Africana (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Fotografia oficial dos chefes de estado e de governo nos 50 anos da Organização da Unidade Africana (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
 
A presidente Dilma Rousseff anunciou neste sábado (25), por meio do porta-voz Thomas Traumann, a anulação de US$ 900 milhões em dívidas de países africanos. Na Etiópia, Dilma participa dos 50 anos da União Africana.

 Dos 12 países que terão suas dívidas perdoadas, os principais beneficiados serão a República do Congo, com uma dívida de US$ 352 milhões cancelada, e a Tanzânia, com US$ 237 milhões.

'Manter relações especiais com a África é estratégico para a política externa brasileira" disse imprensa o porta-voz da presidente Dilma Rousseff, Thomas Traumann.

O Brasil participou como convidado do Jubileu de Ouro do grupo que reúne 54 países africanos e Dilma discursou como representante da América Latina. A viagem de Dilma à Etiópia é a terceira da presidente à África em três meses.

A presidente chegou a Adis Abeba, capital da Etiópia, por volta das 9h30 (15h30 no horário local) desta sexta-feira (24) para participar das comemorações de 50 anos da União Africana, o Jubileu de Ouro da cúpula.

Após chegar à cidade, a presidente se reuniu com o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, para assinar atos de cooperação entre os dois países nas áreas de desenvolvimento agrícola, transferência de renda, serviços aéreos, educação e ciência e tecnologia, segundo informações do Itamaraty.

"Eu acho uma deferência o Brasil ter sido convidado para falar em nome da nossa região nesse Jubileu de Ouro. E eu acho que reflete o fato e o reconhecimento da importância que o Brasil atribui à África. Eu estive há pouco com o presidente Hailemariam Desalegn e isso fica claro também nas relações bilaterais entre o Brasil e a Etiópia", afirmou a presidente em rápida entrevista.

Segundo Dilma, "o Brasil quer não só estabelecer relações comerciais, investir aqui, vender para o país, mas o Brasil quer também uma cooperação no padrão Sul-Sul. O que é o padrão Sul-Sul de cooperação? É uma cooperação que não seja opressiva, que seja baseada em vantagens mútuas e valores compartilhados".

Fonte: G1

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