Fotografia
oficial dos chefes de estado e de governo nos 50 anos da Organização da
Unidade Africana (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
A presidente Dilma Rousseff
anunciou neste sábado (25), por meio do porta-voz Thomas Traumann, a
anulação de US$ 900 milhões em dívidas de países africanos. Na Etiópia,
Dilma participa dos 50 anos da União Africana.
Dos 12 países que terão suas dívidas perdoadas, os principais
beneficiados serão a República do Congo, com uma dívida de US$ 352
milhões cancelada, e a Tanzânia, com US$ 237 milhões.
'Manter relações especiais com a África é estratégico para a política
externa brasileira" disse imprensa o porta-voz da presidente Dilma
Rousseff, Thomas Traumann.
O Brasil participou como convidado do Jubileu de Ouro do grupo que
reúne 54 países africanos e Dilma discursou como representante da
América Latina. A viagem de Dilma à Etiópia é a terceira da presidente à
África em três meses.
A presidente chegou a Adis Abeba, capital da Etiópia, por volta das
9h30 (15h30 no horário local) desta sexta-feira (24) para participar das
comemorações de 50 anos da União Africana, o Jubileu de Ouro da cúpula.
Após chegar à cidade, a presidente se reuniu com o primeiro-ministro
etíope, Hailemariam Desalegn, para assinar atos de cooperação entre os
dois países nas áreas de desenvolvimento agrícola, transferência de
renda, serviços aéreos, educação e ciência e tecnologia, segundo
informações do Itamaraty.
"Eu acho uma deferência o Brasil ter sido convidado para falar em nome
da nossa região nesse Jubileu de Ouro. E eu acho que reflete o fato e o
reconhecimento da importância que o Brasil atribui à África. Eu estive
há pouco com o presidente Hailemariam Desalegn e isso fica claro também
nas relações bilaterais entre o Brasil e a Etiópia", afirmou a
presidente em rápida entrevista.
Segundo Dilma, "o Brasil quer não só estabelecer relações comerciais,
investir aqui, vender para o país, mas o Brasil quer também uma
cooperação no padrão Sul-Sul. O que é o padrão Sul-Sul de cooperação? É
uma cooperação que não seja opressiva, que seja baseada em vantagens
mútuas e valores compartilhados".
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário