Um seminário realizado segunda-feira (12) no Parque de Exposições Agropecuárias em Itaituba, colocou em pauta, a construção de hidrelétricas no rio Tapajós. O assunto foi discutido pelos representantes de sindicatos, associações, instituições de defesa do meio ambiente, trabalhadores da agricultura e populações ribeirinhas que integram os movimentos sociais da região.
De acordo com Matheus Waterloo, coordenador do Fundo Dema, os movimentos sociais reivindicam do governo federal, informações, esclarecendo os benefícios sócio-econômicos com o advento da construção da hidrelétrica em São Luiz do tapajós, bem como os impactos ambientais.
Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós - O governo federal pretende realizar a licitação da concessão do complexo hidrelétrico no rio Tapajós em junho de 2010, de acordo com o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes.
Belo Monte, no rio Xingu, terá capacidade para gerar 11,2 mil megawatts e o complexo de Tapajós, composto por cinco usinas - São Luiz de Tapajós, Jatobá, Cachoeira dos Patos, Jamanxim e Cachoeira do Caí -, 10,6 mil megawatts. “A primeira a ser licitada será a usina de São Luiz de Tapajós (6.300 MW)”, informou Lopes.
O complexo de Tapajós, projeto elaborado na década de 1990 e orçado em torno dos R$ 30 bilhões, vai empregar o sistema de hidrelétrica-plataforma, ou seja, construída no meio da mata e sem formação de cidades em volta, o que trará menor impacto ao meio ambiente, segundo a Eletrobrás.
Para o pesquisador da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Wallice Paxiúba Duncan, doutorando em Ecologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), afirma que a construção de uma hidrelétrica na comunidade de São Luiz, em Itaituba, anunciada pelo governo federal, será um golpe fatal no rio Tapajós.
Uma condição adversa apontada por Duncan, que, aliás, é itaitubense, é a barragem que poderá impedir a piracema. Peixes migradores que desovam nas cabeceiras dos rios poderão desaparecer daquele local. Os prejuízos deverão ultrapassar a pesca e o comércio do pescado, fonte de renda das populações tradicionais do rio Tapajós.
De acordo com Matheus Waterloo, coordenador do Fundo Dema, os movimentos sociais reivindicam do governo federal, informações, esclarecendo os benefícios sócio-econômicos com o advento da construção da hidrelétrica em São Luiz do tapajós, bem como os impactos ambientais.
Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós - O governo federal pretende realizar a licitação da concessão do complexo hidrelétrico no rio Tapajós em junho de 2010, de acordo com o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes.
Belo Monte, no rio Xingu, terá capacidade para gerar 11,2 mil megawatts e o complexo de Tapajós, composto por cinco usinas - São Luiz de Tapajós, Jatobá, Cachoeira dos Patos, Jamanxim e Cachoeira do Caí -, 10,6 mil megawatts. “A primeira a ser licitada será a usina de São Luiz de Tapajós (6.300 MW)”, informou Lopes.
O complexo de Tapajós, projeto elaborado na década de 1990 e orçado em torno dos R$ 30 bilhões, vai empregar o sistema de hidrelétrica-plataforma, ou seja, construída no meio da mata e sem formação de cidades em volta, o que trará menor impacto ao meio ambiente, segundo a Eletrobrás.
Para o pesquisador da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Wallice Paxiúba Duncan, doutorando em Ecologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), afirma que a construção de uma hidrelétrica na comunidade de São Luiz, em Itaituba, anunciada pelo governo federal, será um golpe fatal no rio Tapajós.
Uma condição adversa apontada por Duncan, que, aliás, é itaitubense, é a barragem que poderá impedir a piracema. Peixes migradores que desovam nas cabeceiras dos rios poderão desaparecer daquele local. Os prejuízos deverão ultrapassar a pesca e o comércio do pescado, fonte de renda das populações tradicionais do rio Tapajós.
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