O Pará receberá 44 novos profissionais da saúde através do programa
"Mais Médicos", do Governo Federal. 42 médicos são brasileiros e dois
tem registro profissional fora do país. Os médicos devem ser
distribuídos em 24 municípios do estado e em dois distritos sanitários
indígenas.
De acordo com o Ministério da Saúde, 16 destes 44 profissionais devem atuar em regiões de extrema pobreza no Pará. Segundo o Governo Federal, o número de vagas preenchidas equivale a 8% da necessidade dos municípios paraenses, que precisam de mais 540 médicos para completar o quadr de atenção básica no Sistema Único de Saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, 16 destes 44 profissionais devem atuar em regiões de extrema pobreza no Pará. Segundo o Governo Federal, o número de vagas preenchidas equivale a 8% da necessidade dos municípios paraenses, que precisam de mais 540 médicos para completar o quadr de atenção básica no Sistema Único de Saúde.
Segundo o ministro da educação, Aloízio Mercadante, os médicos estrangeiros não devem concorrer com os médicos brasileiros. Para ele, a presença de profissionais com registro de fora do Brasil é atender uma demanda do SUS.
Municípios
Segundo o Ministério da Saúde, os médicos brasileiros selecionados através do programa devem atuar no Acará, Altamira, Ananindeua, Belterra, Benevides, Bragança, Breu Branco, Breves, Bujaru, Colares, Eldorado dos Carajás, Itupiranga, Maracanã, Marituba, Óbidos, Peixe-boi, Prainha, Santarém, São João da Ponta, Pirabas, São João do Araguaia, Vitória do Xingu e nos distritos indígenas Kaiapó, em redenção, e Guamá-Tocantins, em Belém.
Os médicos estrangeiros devem trabalhar em Altamira e Itaituba.
Os locais que mais receberam médicos do programa do Governo Federal são
Acará e o Distrito Sanitário Indígena Guamá-Tocantins, com 4 médicos
cada.
Entenda o caso
O governo federal lançou em julho de 2013, em Brasília, o programa “Mais Médicos", que tem o objetivo de aumentar o número de médicos atuantes na rede pública de saúde em regiões carentes, e permite a vinda de profissionais estrangeiros ou de brasileiros que se formaram no exterior.
O governo federal lançou em julho de 2013, em Brasília, o programa “Mais Médicos", que tem o objetivo de aumentar o número de médicos atuantes na rede pública de saúde em regiões carentes, e permite a vinda de profissionais estrangeiros ou de brasileiros que se formaram no exterior.
A previsão do Ministério da Saúde é que até 18 de setembro todos os
profissionais escolhidos dentro do “Mais Médicos” estejam atuando no
país. O programa é instituído por meio de medida provisória assinada
pela presidente Dilma Rousseff, e regulamentado por portaria conjunta
dos Ministérios da Saúde e da Educação.
Segundo o Ministério da Saúde, há um déficit de 54 mil profissionais no
Brasil - por isso, o governo apresentou proposta de "importar" médicos
de outros países para que eles atendam a população através do Sistema
Único de Saúde (SUS)
No dia 21 de junho, em pronunciamento em rede nacional, a presidente
Dilma Rousseff propôs incentivar a contratação de médicos estrangeiros
para trabalhar exclusivamente no SUS.
O anúncio gerou protestos da classe médica, que se manifestou contra a
proposta do governo federal em diversas cidades do país. No dia 1º de
agosto, o Ministério da Saúde informou que 1.753 médicos com diplomas de
universidades brasileiras foram selecionados para trabalhar em 626
municípios, na primeira rodada do processo seletivo do programa Mais
Médicos. Do total, 51,3% devem atuar em cidades do interior e 48,6% nas
periferias de capitais e nas regiões metropolitanas. Segundo o
ministério, este número equivale a 11% da demanda por médicos no Brasil.
Fonte G1 Pará
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