O Ministério Público Federal (MPF) no Pará denunciou o ex-prefeito de Jacareacanga,
Eduardo Azevedo, e sua ex-assessora Vera Lúcia Azevedo, que seria
sobrinha do ex-prefeito, pelo desvio de R$ 100 mil. A verba seria de um
convêrnio entre o município e o governo federal, e deveria ter sido
utilizada, de acordo com a procuradoria, para a construção de um sistema
de abastecimento de água na aldeia Sai-Cinza, da etnia Munduruku.
Segundo o MPF, ao visitar a aldeia o procuradores constataram que o
único sistema de abastecimento de água da tribo era uma obra realizada
em 2008 por uma empresa contratada pela Funasa, então responsável pela
saúde indígena. O MPF diz ainda que questionou o ex-prefeito, já que não
houve prestação de contas do recurso federal.
Ainda de acordo com o MPF, as investigações apontam que a assessora do
prefeito seria responsável pelo esquema. Ela seria moradora do município
de Itaituba, onde fazia o saque do dinheiro e enviava, via aérea, para o
ex-prefeito.
Se condenados, os denunciados podem perder o cargo público e ficar impedidos de exercer função pública por até cinco anos. O MPF também quer que os denunciados devolvam aos cofres públicos os valores desviados.
Se condenados, os denunciados podem perder o cargo público e ficar impedidos de exercer função pública por até cinco anos. O MPF também quer que os denunciados devolvam aos cofres públicos os valores desviados.
O convênio
Firmado em dezembro de 2003, o convênio entre a prefeitura e o governo federal tinha verba que totalizava R$ 150 mil. O município teria recebido repasse inicial de R$ 60 mil em 1º de julho de 2004. Em seguida, o valor de R$ 45 mil foi pago em 25 de outubro de 2004, somando R$ 105 mil. O restante do dinheiro ainda foi repassado ao município, mas não chegou às mãos dos denunciados.
Firmado em dezembro de 2003, o convênio entre a prefeitura e o governo federal tinha verba que totalizava R$ 150 mil. O município teria recebido repasse inicial de R$ 60 mil em 1º de julho de 2004. Em seguida, o valor de R$ 45 mil foi pago em 25 de outubro de 2004, somando R$ 105 mil. O restante do dinheiro ainda foi repassado ao município, mas não chegou às mãos dos denunciados.
Fonte G1 Pará
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