Governo havia corrigido tetos dos imóveis pela última vez em 2012 (Residencial Wirland Freire em Itaituba Foto Gilson Vasconcelos) |
Limite das faixas 2 e 3 vale para as regiões metropolitanas
do DF, RJ e SP.
Para regiões metropolitanas do CO, N e NE, teto sobe para R$ 180 mil.
O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
(FGTS) aprovou nesta
terça-feira (27) novos limites de preços para os imóveis da terceira etapa do
Minha Casa Minha Vida, cujas contratações, segundo Elton Santa Fé Zacarias,
secretário-executivo do Ministério das Cidades, podem ter início ainda no fim
deste ano.
A última vez que os preços máximos dos imóveis do Minha Casa
Minha Vida, programa habitacional do governo, haviam sido corrigidos foi no ano
de 2012. O preço máximo dos imóveis do programa, que vale para as regiões
metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, passou de R$
190 mil para R$ 225 mil, informou.
Nas regiões metropolitanas, ou seja, nas maiores cidades,
das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, o valor máximo passou a ser de R$
180 mil, e nas regiões metropolitanas do Sul, de Minas Gerais e do Espírito
Santo, passou para R$ 200 mil.
Para os municípios abaixo de 20 mil habitantes, o teto passa
a ser de R$ 90 mil. O secretário-executivo do Ministério das Cidades não soube
informar o preço máximo anterior para estes imóveis.
3 milhões de unidades
VALOR MÁXIMO DOS IMÓVEIS
|
|
Regiões metropolitanas de
SP, RJ e DF |
R$ 225 mil
|
Regiões metrolitanas do Centro-Oeste, Norte e Nordeste
|
R$ 180 mil
|
Reiões metropolitanas
do Sul, MG e ES |
R$
200 mil |
Cidades com menos
de 20 mil habitantes |
R$
90 mil |
"Não tem mais meta física. Não vai haver mais
Medida Provisória. A meta dela [presidente da República] continua sendo os três
milhões de contratações. Se ela [Dilma Rousseff] quiser mandar uma MP
escrevendo isso, tudo bem", declarou o secretário-executivo do Ministério
das Cidades, explicando que o governo deverá trabalhar com decretos
presidenciais e portarias interministeriais para regulamentar o programa.
Novas regras
Em setembro, o governo mudou as regras para financiar imóveis pelo programa
Minha Casa, Minha Vida, em anúncio feito pelo Ministério das Cidades. As
principais mudanças são a criação de uma faixa intermediária de renda, entre R$
1.800 e R$ 2.350, e o aumento dos juros cobrados para famílias que recebem a
partir de R$ 2.350 por mês.
Entenda
as novas regras do programa Minha Casa, Minha Vida
As novas regras só serão válidas para novos contratos e
devem fazer parte da terceira etapa do programa, ainda sem data para ser
lançado. O Minha Casa, Minha Vida permite a beneficiários de várias faixas de
renda financiar a casa própria a juros mais baixos que as taxas cobradas no
mercado.
De acordo com nota divulgada pelo Ministério das Cidades, o
valor limite de renda para se beneficiar da faixa que oferece casas totalmente
subsidiadas pelo governo passará de R$ 1,6 mil para R$ 1,8 mil. As prestações
continuarão a ser pagas em 10 anos. Esses beneficiários não pagam juros.
Para famílias que recebem até R$ 800, a parcela será de R$
80; quem recebe entre R$ 800 e 1,2 mil, pagará 10% da renda; para renda entre
R$ 1,2 mil a R$ 1,6 mil, o percentual será de 15%; e para renda entre R$ 1,6
mil a R$ 1,8, será de 20%.
A faixa intermediária criada pelo governo, chamada de faixa
1,5, terá subsídio de até R$ 45 mil do governo. O beneficiário que se encaixar
nessa categoria terá que pagar taxa de juros de 5% ano.
Os juros a partir da chamada faixa 2 serão aumentados.
Famílias com renda de até R$ 2.700 terão juros de 6% ao ano. As com renda de
até R$ 3.600, 7%. Atualmente, quem ganha até R$ 2.455, paga 5% ao ano. Já quem
tem renda entre R$ 2.455,01 e R$ 3.275 paga 6% ao ano.
Fonte: G1
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