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sexta-feira, 22 de maio de 2015

MPF volta a acusar empresas por danos em rodovias federais no Pará

Resultado de imagem para mpf paDuas das três empresas acusadas já haviam sido condenadas por utilizar veículos com excesso de peso em rodovias federais do Estado

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou à Justiça ação em que acusa a transportadora Floresta do Araguaia, a mineradora Floresta do Araguaia e a Siderúrgica do Pará (Sidepar) por danos provocados pelo transporte de carga com excesso de peso em rodovias federais no Estado em 2014 e 2015.

O MPF pede decisão urgente que impeça os veículos da transportadora de trafegarem com excesso de carga, com a aplicação de multa de R$ 40 mil para cada veículo flagrado com a irregularidade. O MPF também pede que as empresas sejam condenadas a pagamento de R$ 350 mil por danos materiais e de R$ 300 mil por danos morais provocados.

Pela mesma irregularidade, cometida em 2011, a mineradora e a siderúrgica já haviam sido acusadas pelo MPF e condenadas pela Justiça Federal a pagamento de R$ 130 mil. A sentença foi publicada em agosto do ano passado. Ao solicitar à Polícia Rodoviária Federal informações sobre autuações contra as empresas desde então, o MPF foi informado que, de setembro de 2014 a janeiro de 2015, a mineradora e a transportadora Floresta do Araguaia, integrantes do mesmo grupo econômico, foram autuadas sete vezes.

“Notável que a condenação pretérita das requeridas Siderúrgica do Pará – Sidepar e Mineradora Floresta do Araguaia S/A não as inibiu de novamente realizar a circulação de seus veículos com peso superior ao permitido, o que é lamentável”, critica na ação a procuradora da República Lilian Miranda Machado.

O MPF lembra na ação que o transporte de minério em sobrepeso coloca em risco direto não só a vida do motorista do caminhão mas também a integridade dos demais usuários do sistema rodoviário. O excesso de peso danifica o pavimento e provoca maior desgaste dos pneus, afetando a eficiência da suspensão e freios dos veículos, o que também tem consequências para a economia e para o meio ambiente.

“Inegavelmente os efeitos advindos do excesso de peso são ameaça à perfeita segurança dos usuários das rodovias e, consequentemente, à vida destes, sendo premente a necessidade de obstrução deste ciclo vicioso que se formou ao longo dos anos”, alerta a ação.

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

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