Durante uma visita técnica realizada neste domingo, 17, ao Complexo Agroindustrial da Cevital, em Bejaia, na Argélia, o presidente da companhia, Isaad Rebrab, apresentou ao governador Simão Jatene as diferentes linhas de produção do grupo na cidade. A unidade de Bejaia gera sozinha 4,5 mil empregos diretos e é uma das 25 fábricas instaladas pelo Grupo Cevital na Argélia, que possui ainda investimentos em outros países da África, da Europa e que, agora, planeja investir na América do Sul.
"A chegada ao novo continente será pelo Brasil e a porta de entrada pelo Pará", afirma o presidente da companhia. “Temos feito estudos e tudo indica que o Pará é o local ideal para essa nova expansão”, afirma Issad Rebrab.
A visita técnica faz parte de uma programação do governador Simão Jatene na Argélia, acompanhado dos secretários Adnan Demachki (Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia) e Hildegardo Nunes (Desenvolvimento Agropecuário e Pesca).
No complexo de Bejaia, a linha de produção é completa, desde a armazenagem de grãos e insumos até a fase final, com o produto saindo da fábrica já embalado. A capacidade atual é de 570 mil toneladas por ano de óleo vegetal (soja, milho e girassol), 180 mil toneladas/ano de margarina, além da produção de açúcar refinado, que é destinada mais de 50% à exportação.
“Temos conhecimento e experiência na produção de alimentos e esse é um ramo que só cresce. Temos feito estudos e o Brasil é um mercado promissor, não só pela capacidade e potencial de gerar matéria-prima, mas pelo mercado consumidor local, já que está nos nossos planos agregar valor ao produto localmente e indo muito além da importação, como fazemos hoje”, explicou Isaad Rebrab, destacando que, Sozinha, a empresa corresponde a 95% da relação comercial entre a Argélia e o Brasil.
“Essa parceria pode aumentar muito mais. O Pará possui localização estratégica e tem potencial enorme de crescimento da produção agrícola, sendo terreno fértil e propício para a agroindústria. Já a Cevital está na Argélia, que é porta de entrada do Mediterrâneo, com mercado da Europa e África em potencial crescimento. Portanto, é algo muito positivo estreitar essa relação e buscar novos investimentos para o Estado, agregando valor aos nossos produtos, gerando emprego e renda no Pará”, destacou Simão Jatene.
Nenhum comentário:
Postar um comentário