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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Câmara decide levar reforma política direto ao plenário, sem votar em comissão

Em almoço que terminou no início da tarde desta segunda-feira (25), na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ficou definido que não haverá mais sessão da comissão da reforma política que votaria nesta segunda o relatório do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI).

Essa decisão deve ser sacramentada em reunião de líderes com Eduardo Cunha, marcada para 18h. Com essa mudança, deve ser apresentado em plenário, nesta terça-feira (26), um relatório que deve ficar a cargo do atual presidente da comissão, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).
A decisão foi tomada na presença do próprio Rodrigo Maia, além do líder do DEM, Mendonça Filho (PE), do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE); do vice-líder do governo, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP); do lider do PMDB, Leonardo Picciani (RJ); do líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP) além de deputados que representaram seus partidos.
Tudo indica que o texto desta terça-feira será um relatório mais enxuto, que deve incluir a coicindência de mandatos (mantendo 4 anos para deputados e 8 para senadores), o fim da reeleição, a fidelidade partidária e o sistema chamado de distritão.
Por este modelo do distritão, são eleitos os mais votados em cada estado ou município, sem levar em conta os votos para o partido ou a coligação.
O provável relator também deve estabelecer que a forma de financiamento será tanto pública quanto privada. Além disso, ele deve colocar teto para financiamento privado de campanha.
A estratégia definida por Cunha para tentar aprovar o distritão será colocar, antes, outros sistema eleitorais em votação, como o de lista fechada, proposto pelo PT, e o distrital misto. O objetivo é que, sem os 308 votos necessários para aprovar as duas primeiras votações, haja um apelo de consenso para aprovar o distritão.
Fonte: G1 Pará

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