Edson Farias Melo representante do Ministério de Minas e Energia Foto: Gilson Vasconcelos |
Por: Andréia Siqueira.
A ANOURO, Associação Nacional do Ouro realizou evento nesta quarta-feira (29) em Itaituba para lançar a campanha de Educação Ambiental nos Garimpos, que busca, além do aspecto educacional, incentivar a regulamentação das atividades dos garimpeiros e das empresas ligadas ao mercado de ouro, buscando estimular a exploração racional de jazidas de ouro, instruir como preservar o meio ambiente e apoiar o processo de legalização dos garimpeiros e de sua produção. Tal iniciativa propiciará a formação do CNG – Cadastro Nacional dos Garimpeiros.
Na mesa de autoridades estiveram presentes Alberto
Rogério da Silva, geólogo representante da IBRAM; Edson Farias Melo,
representante do Ministério de Minas e Energia; José Colares, secretário de
Planejamento do Estado; Tiago Almeida, superintendente do DNPM; Gilson Camboí,
da OCB - Organização das Cooperativas do Brasil; José Leal, presidente da
APIGAM; Dirceu Frederico, presidente da ANOURO e o secretário municipal de meio
ambiente de Itaituba, Hilário Vasconcelos.
A mesa fez um apanhado histórico da mineração na
região do Tapajós, da evolução das técnicas de garimpagem, da implantação dos
projetos e empresas. Também foi destacado o uso do mercúrio e do cianeto para a
atividade, bem como dos riscos para a saúde e prejuízos ambientais causados
pela maneira irregular como alguns garimpeiros fazem uso dessas substancias.
José Colares, Secretário de Planejamento do Estado,
que já ocupou a pasta do meio ambiente destacou que “é preciso os órgãos
reguladores se unir não somente no trabalho de fiscalização, mas também no
trabalho de legalização”. Destacou que das permissões de lavra garimpeira
concedidas em 2014 os garimpeiros tem cumprido com a legislação ambiental.
Dirceu Frederico presidente da Anoro Foto: Gilson Vasconcelos |
O novo código de mineração também foi tema do
evento, sempre enfatizando que deve ser feito um trabalho voltado para a
legalização das áreas produtoras de ouro, para que a região possa usufruir das
riquezas produzidas gerando qualidade de vida para a população da região do
Tapajós.
A informalidade e legalidade geram muitos
prejuízos. De 1958, inicio da garimpagem na região, a 2014 foi registrada a
produção de 221 toneladas de ouro na região, porém estima-se que outras 560
toneladas foram produzidas na informalidade.
Antonio Pulia, Davi Meneses e Roselito Soares. Foto: Gilson Vasconcelos |
Mesa de autoridades. Foto Gilson Vasconcelos |
Secretário municipal de meio ambiente de Itaituba, Hilário Vasconcelos. Foto: Gilson Vasconcelos |
Alberto Rogério da Silva, geólogo representante da IBRAM. Foto: Gilson Vasconcelos |
José Colares, secretário de Planejamento do Estado.Foto: Gilson Vasconcelos |
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