Páginas

domingo, 8 de março de 2015

As 10 mulheres que mudaram o rumo da história da humanidade

Ai vai uma seleção de 10 mulheres que se impuseram ao domínio masculino e que de alguma forma mudaram a história da humanidade. Seja nas artes, na ciência, na política, essas mulheres romperam preconceitos e sempre estiveram à frete de seu tempo.

O assunto é polêmico, coberto de paixões e muitos podem até divergir desta minha lista, parcialmente ou totalmente. Claro que existem outras tantas que até seria difícil enumerá-las neste espaço, mas relacionei aqui aquelas que de alguma forma me tocam mais. Vamos a elas, então:

Cleópatra

É uma das mulheres mais conhecidas da história mundial por ter sido a intrigante rainha do Egito. Longe de ser apenas mulher fútil e entregue aos prazeres mundanos como muitos acreditam, Cleópatra foi uma grande negociante, estrategista militar, falava 6 idiomas e conhecia filosofia, ciências, literatura e artes gregas.

Joana D’arc
Ela foi uma importante personagem da História f rancesa, durante a Guerra dos Cem Anos , quando seu país enfrentou a rival Inglaterra. Desde criança ela tinha visões que a aconselhavam entrar para o exército. E assim ela o fez. Cortou o cabelo bem curto, vestiu-se como homem e foi lutar na guerra. Em 1430, foi capturada pelos borgonheses que a venderam para os ingleses. Acusada de praticar feitiçaria, foi condenada à morte na fogueira.Em 1920, foi transformada em santa da Igreja Católica.

Rainha Elizabeth I
Seu reinado foi considerado de paz e prosperidade, comercial e culturalmente. Ficou conhecida como “a rainha virgem” por nunca ter se casado. Governando um país dividido por questões religiosas, ela unificou a Inglaterra ao dominar a nobreza e afastar a Igreja do governo. Em 1588, abriu de vez o caminho para a Inglaterra se tornar a maior potência colonizadora do Novo Mundo. Para os ingleses, ela foi ótima. Já para os colonizados, nem tanto.

Marie Curie
A física polonesa Maria Skodowska Curie foi uma importante figura história da Ciência. Ela foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel, ao se destacar como pesquisadora dos fenômenos radioativos. Com ela, começa a se desenvolver de fato a pesquisa da energia atômica.

Golda Meir
Ela se dedicou à causa sionista e foi uma das fundadoras do Estado de Israel, em 1948. Pelas posições que adotou quando primeira-ministra, em 1969, foi taxada de a "dama de ferro", bem antes do termo ser adotado para descrever a ex-premiê britânica Margareth Thatcher.

Virginia Woolf
Ela fez parte do grupo de Bloomsbury, bairro londrino que servia de ponto de encontro para os intelectuais que questionavam as tradições literárias, políticas e sociais da era vitoriana, cujos maiores objetivos eram a verdade, liberdade de expressão, amor pela arte e respeito à individualidade. Além de ser uma das maiores escritoras de todos os tempos, Virginia Woolf é reconhecida também como autora de livros feministas. O primeiro e talvez o mais importante deles é “A Room of One's Own (Um Teto Todo Seu), escrito em 1929, baseado em palestras feitas pela autora em colégios para mulheres.

Coco Chanel
Gabrielle "Coco" Chanel revolucionou a década de 1920. Libertou a mulher daqueles trajes desconfortáveis e rígidos do final do século 19, ao estabelecer o conceito da roupa feminina funcional. Além de dar à mulher um novo look, ela cria a imagem da nova mulher do último século: independente, bem-sucedida, com personalidade e estilo.

Angela Davis
Ela foi uma das mais obstinadas combatentes da discriminação social e racial durante a década de 1970, nos Estados Unidos. Começou a sua militância política em 1969, quando era estudante universitária. Em 1970, Davis passou a fazer parte dos Panteras Negras, grupo político e social de combate ao racismo. Atualmente, ela é professora do Departamento de História da Universidade da Califórnia.

Marilyn Monroe
Foi e continua sendo o primeiro grande símbolo sexual dos Estados Unidos e do mundo. Sua aparente vulnerabilidade e sua sensualidade natural a tornaram uma das mulheres mais desejadas do século passado. Em agosto de 1963, é encontrada morta em condições misteriosas. Marilyn inovou, ousou, chocou. Fez o que nenhuma outra atriz havia feito até então. Em uma das cenas de seu último filme, inacabado, “Something's Got to Give”, nadou apenas com a parte inferior de um biquíni da cor da pele. Antes, porém, já havia sido fotografa nua. Até os dias de hoje sua imagem é sinônimo de beleza, sensualidade e glamour, tanto no cinema como na cultura pop.

Luz Del Fuego
Sempre libertária, ela começou como bailarina de circo em 1944. Depois de passar uma temporada estudando na Europa, Luz volta ao Brasil no início da década de 1950 e passa a se apresentar seminua com cobras enroladas sobre o corpo. Adepta no naturalismo, cria o primeiro clube de nudismo brasileiro. “Um nudista é uma pessoa que acredita que a indumentária não é necessária à moralidade do corpo humano. Não concebe que o corpo humano tenha partes indecentes que se precisem esconder”, dizia ela.


Nenhum comentário:

Postar um comentário