O general de brigada Santos Filho, comandante do 2º Grupamento de Engenharia sediado em Manaus. (Foto: Gilson Vasconcelos) |
Por: Ascom PMI
Sobre a questão da paralisação do trecho
urbano da rodovia transamazônica que já dura mais de dois dias, veio a Itaituba
nesta sexta-feira (07), o general de brigada Antonio Leite dos Santos Filho,
comandante do 2º Grupamento de Engenharia sediado em Manaus.
Conforme acordo prévio, o general deveria se
reunir com a comissão do movimento de paralisação, o que não ocorreu, pois, os
manifestantes queriam que o militar fosse até ao local de concentração na
Prelazia de Itaituba.
Com ausência dos representantes do movimento,
o general reuniu com a chefe de gabinete da Prefeitura de Itaituba Fátima Rosa,
Procuradora do Município Nayá Fonseca; secretário de meio ambiente Walfredo
Junior, secretário Municipal de Infraestrutura Júlio Leal; Diretor de Indústria
e Comércio Manoel Neto e Diretor da COMTRI Davi Salomão.
Nessa reunião o general evidenciou a entrada
do 8º BEC em uma situação de emergência e garantiu que os trabalhos nessa
modalidade de urgência serão realizados até o mês de março. Acrescentou também que
a segunda etapa fica mesmo adiada para o período do verão. O general destacou
que está disponível para dialogar com os líderes do movimento, desde que esta
reunião aconteça no aeroporto ou no 53º BIS. O general enfatizou também que o
exército não participa de licitações públicas, e o que foi feito foi um
convênio da instituição com o DNIT.
Em entrevista coletiva após reunião disse que
sua vinda à Itaituba já estava prevista e que em função dos últimos acontecimento acelerou a visita.
As obras estão sendo realizadas pelo 8º BEC
desde novembro de 2013. O batalhão com sede em Santarém, localidade distante
cerca de 360 quilômetros de Itaituba, atua no trecho com trinta homens e
dezesseis máquinas.
NOTA
OFICIAL DO EXÉRCITO
O exército brasileiro recebeu a solicitação
do DNIT para emergencialmente minimizar o problema, durante o período do
inverno realizando a recuperação do trecho urbano com sete quilômetros de
extensão, sendo acordado para que a obra fosse dividida em duas etapas.
A primeira de quatro quilômetros para
ajustamento da base e colocação da capa selante, dos quais já foram concluídos
mais três quilômetros. Os setecentos metros restantes estão sendo extremamente
dificultados em virtude das fortes chuvas; a segunda etapa de três quilômetros
para obras de tapa buracos. Este trecho exige permanente manutenção devido às
intempéries climáticas e ao trânsito intenso, o que causa a reabertura de novos
buracos.
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