O Município de Itaituba sempre produz uma
grande quantidade de resíduos sólidos, mas a falta de uma indústria
especializada sempre fez com que os famosos ferros-velhos só aumentassem nos pátios
e quintais da zona urbana. Na área garimpeira, grande parte desse material é
descartado do leito do Rio e leva centenas de anos para iniciar o processo de
decomposição.
Segundo o secretario de Meio Ambiente e
Produção, Walfredo Marques, a intensão da administração é atrair investidores
que possam contribuir com o crescimento econômico.
Vilson Alves de Sousa responsável, pala empresa
Fundição de Ferro Paraiso com sede em Auto Paraíso-Rondônia, possui mais de
quinze anos de experiência, e a cerca de três meses esteve visitando Itaituba e
resolveu investir neste segmento. O empresário fez uma demonstração de como
funciona o processo de fundição. O charuto que faz diluição do ferro opera em
uma temperatura de aproximadamente 1.200 graus, e após ser retirado e colocado
nas formas moldadas em barro, após esse processo se transforma em diversas
peças que inicialmente já foram encomendadas pelos donos de garimpos. São
cunhas, discos, tijolos retos e curvos dentre outros.
Para o presidente da associação dos catadores
de Itaituba, João Sá, que continua fazendo um grande esforço para contribuir
com o meio ambiente, com esta iniciativa, agora os resíduos recolhidos terão
destino certo.
Incrível como os integrantes da SEMMAP não tiveram o menor cuidado de, ao menos nas fotos, usar os EPI's. Que péssimo exemplo!
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