Nível do rio está baixando após cheia |
Depois das fortes chuvas que deixaram a cidade de Itaituba, sudoeste
do Pará, alagada no início desta semana, o nível do rio Tapajós começou a
baixar. Esta foi a segunda maior cheia enfrentada no município desde
2006.
Dona Benedita, de 76 anos, se equilibra nas pontes de madeira, segurando o bisneto. A casa onde ela mora fica em um doa bairros mais afetados pela cheia. Ela conta que o medo e os riscos são constantes. “Tenho medo de cair, mas o que a gente vai fazer? A gente não tem pra onde ir, tem que ficar dentro d’água”, diz a idosa.
Dona Benedita, de 76 anos, se equilibra nas pontes de madeira, segurando o bisneto. A casa onde ela mora fica em um doa bairros mais afetados pela cheia. Ela conta que o medo e os riscos são constantes. “Tenho medo de cair, mas o que a gente vai fazer? A gente não tem pra onde ir, tem que ficar dentro d’água”, diz a idosa.
Até o carteiro tem dificuldades para entregar as correspondências. Ele
conta que sempre se molha. “Mas tem que fazer o nosso trabalho. Quem
sofre mais é a população desse bairro”, afirma Agnaldo Muniz, carteiro.
Desde 1986, Raimundo Figueira mede o nível do rio, ele é o observador fluviométrico da Agência Nacional das Águas. Segundo ele, a maior cheia foi registrada em 2006 e atingiu 9.74m. Este ano, o nível do rio chegou a marcar 9.58m.
“O nível do mar, da enchente que sempre dá é 8 e pouco. Quando chega de nove pra lá, já está bem cheio”, explica Raimundo Figueira, observador fluviométrico.
Corpo de Bombeiros e Defesa Civil também monitoram o rio Tapajós. “Nossa cota de alerta do município é 8.30. A partir disso já passa a fazer o monitoramento, acompanhando as comunidades e dentro da área urbana as famílias que residem na área de risco”, afirma o sargento Wilson Silva.
Muitas casas ainda estão debaixo d’água. Mesmo assim, ainda não foi decretada situação de calamidade ou emergência. Dezesseis famílias estão desalojadas.
A dona de casa Maria Soares teve que ir para a casa de parentes. “Minha casa foi para o fundo já. A água está dando no meio da perna da gente”, conta Maria. No ponto mais críticos durante o período de cheia, a Defesa Civil construiu uma ponte para facilitar o acesso dos moradores. Mas em alguns lugares só é possível chegar de barco. As crianças que antes andavam a pé até a escola, agora precisam pegar uma canoa.
Fonte: G1 PA
Desde 1986, Raimundo Figueira mede o nível do rio, ele é o observador fluviométrico da Agência Nacional das Águas. Segundo ele, a maior cheia foi registrada em 2006 e atingiu 9.74m. Este ano, o nível do rio chegou a marcar 9.58m.
“O nível do mar, da enchente que sempre dá é 8 e pouco. Quando chega de nove pra lá, já está bem cheio”, explica Raimundo Figueira, observador fluviométrico.
Corpo de Bombeiros e Defesa Civil também monitoram o rio Tapajós. “Nossa cota de alerta do município é 8.30. A partir disso já passa a fazer o monitoramento, acompanhando as comunidades e dentro da área urbana as famílias que residem na área de risco”, afirma o sargento Wilson Silva.
Muitas casas ainda estão debaixo d’água. Mesmo assim, ainda não foi decretada situação de calamidade ou emergência. Dezesseis famílias estão desalojadas.
A dona de casa Maria Soares teve que ir para a casa de parentes. “Minha casa foi para o fundo já. A água está dando no meio da perna da gente”, conta Maria. No ponto mais críticos durante o período de cheia, a Defesa Civil construiu uma ponte para facilitar o acesso dos moradores. Mas em alguns lugares só é possível chegar de barco. As crianças que antes andavam a pé até a escola, agora precisam pegar uma canoa.
Fonte: G1 PA
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