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sábado, 13 de outubro de 2012

As mulheres no poder

As mulheres, cerca de 51% da população atual brasileira, aos poucos começaram a ser valorizadas, após um grande histórico de discriminação. Contudo, ainda há aqueles que acreditam que elas são fracas e não são capazes de comandar o governo de um país, ou o seu próprio lar.

Ao longo do tempo, deixou-se de acreditar que as mulheres deviam ficar apenas dentro de suas casas cuidando da limpeza, da comida e dos filhos, enquanto os homens deviam sair para trabalhar e consequentemente sustentar a família. Ao contrário disso, grande parte das mulheres hoje tem seu emprego e muitas vezes ajudam no sustento da casa ou até sustentam tudo sozinhas. As mulheres conquistaram independência.


A população feminina conquistou ao longo da história muitos direitos que foram importantes para elas se tornassem o que são hoje. Mesmo que muitos não acreditem na capacidade de uma mulher, elas são sim capazes de comandar. A presença de uma mulher governando o país é uma grande conquista feminina e que pode abrir novas oportunidades para todas as mulheres de país.

As mulheres deixaram de ser o sexo frágil, e passaram a exercer posições de liderança, usando toda a sua razão e habilidade para fazer várias coisas ao mesmo tempo. Finalmente alguns homens começaram a dar espaço às mulheres, graças a isso, elas puderam se incluir de vez na sociedade e deixaram de ser tratadas como objetos ou apenas serem consideradas pela sua beleza.


Ainda há muito preconceito a ser vencido, pois mesmo com todas as conquistas ainda há machistas que não acreditam no poder de uma mulher. A cada conquista as mulheres se fortificam mais e mostram que podem ser o sexo forte e comandar desde a sua casa até o seu país.


Frequentemente é notável a presença da mulher nos diferenciados setores da economia brasileira. Deixando de lado a dubiedade da mulher do Romantismo - no qual era vista como fonte de amor carnal e/ou espiritual - a mulher do presente atinge a dualidade de um ser com tarefas familiares, caseiras e trabalhistas.
Essa ascensão feminista começa no século XX, quando a mulher campesina passa a vir para a cidade. Nesse contexto encontra-se o surto da globalização, no qual a mulher passa a ser inserida no mundo dos negócios. É de comprovação histórica que a mulher deu o "ponta-pé inicial" quando veio para a cidade e passou a cozinhar para trabalhadores civís. Contudo, esse avanço ainda enfrenta dificuldades. Há trabalhos remunerados onde a carga horaria feminina é superior à de um funcionário no mesmo cargo, e recebendo um salário 30% menor. A grande barreira não está em número inferiores em uma conta bancária, e sim em uma cultura que discrimina o papel atual da mulher na sociedade.
Não absurdo é tratar da "mulher do futuro", tendo em vista que muitas delas já são presidentas de grandes empresas nacionais e multinacionais. Por que não denominar uma "mulher biônica", no qual suporta uma excessiva carga de trabalho, e precisar chegar com um sorriso no rosto para encarar os afazeres domiciliares e por fim cuidar do marido. A capacidade das mulheres é subjulgada pelo machismo. Assim como não somos adeptos - em grande maioria - ao racismo no Brasil, deveriamos quebrar essa barreira, que afeta o sexo feminino. Se um dia lutaram pelo fim da escravidão e do apartheid, hoje e amanha mulheres criticarão esse preconceito, que assim como qualquer outro traz consigo um teor de ignorância.
A busca pela independência, por um fundo monetário, pela sua própria autonomia fez com que essa personagem atingisse altíssimos patarames na pirâmide das relações econômicas. Concomitantemente, não se pode tratar desse assunto sem fazer referência à nossa presidenta Dilma Rousseff - primeira imagem feminina na presidência do Brasil. Em um Estado democrático, nada mais justo que incluir uma representante da luta feminina por direitos, de fato, trabalhisticos.

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