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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Serviços de energia devem melhorar com a venda da Celpa

A empresa Equatorial Energia assumiu o controle acionário da Celpa através da assinatura de um contrato no Fórum de Justiça de Belém. A Equatorial pagou um valor simbólico de R$ 1 e assumiu uma dívida de quase R$ 3 bilhões. A venda foi confirmada nesta terça-feira (25), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Mauro Santos, administrador judicial da Celpa, falou sobre as negociações. "Um contrato foi assinado pela Equatorial e pela Celpa, onde a Equatorial assumiu todo o controle acionário que os controladores da Celpa tinham, ou seja, a partir de hoje, a Celpa é da Equatorial. Está faltando apenas os órgãos regulatórios como a Aneel aprovarem. O que deve acontecer em um prazo de 30 dias", explica.


Negociação
"Pelo valor de R$ 1, a Equatorial Energia vai assumir o passivo, que hoje está na ordem de R$ 2,7 bilhões e nós temos ainda R$ 500 milhões em impostos atrasados", conta Santos. "Estas tratativas foram feitas todas pelo plano de recuperação, aprovado no dia 1º de setembro. Então este grupo Equatorial Energia deverá apresentar uma aposta inicial de R$ 350 milhões e, no prazo de 2 anos, mais R$ 250 milhões", afirma.


"Todavia, eles acreditam que são necessários no final, R$ 1 bilhão para impulsionar a empresa, que está em um estado de sucateamento muito grande", disse o adminitrador judicial.

Prazo
"No prazo de 30 a 45 dias é o tempo em que a Equatoral assumirá definitivamente a Celpa. O que eu posso adiantar é que brevemente a equatorial assumirá formalmente. Começará a atuar nos setores mais complexos da empresa no sentido de aprimorar a gestão", explica Santos.

Prestação de serviço
Com relação a melhoria da prestação de serviços à população, Mauro Santos tem uma previsão otimista. "Só pode melhorar, não pode piorar do jeito que está. Tenho certeza, até pelos indicadores que a Cemara apresenta no Maranhão, que a Equatorial tem possibilidade, investindo, naturalmente, em um curto espaço de tempo de melhorar os indicadores técnicos. Até porque, se não melhorar, isso representa multas compensatórias, que hoje oscilam na faixa de R$ 100 milhões por ano.

Fonte: G1 Pará 

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