quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Santarém: Polícia ouve militares que viram linchamento em Curuai

Polícia ouve militares que viram linchamento em CuruaiNa noite desta quarta-feira (1º), a Polícia Civil do Pará começa a ouvir, na 16ª Seccional, os sete policiais militares que presenciaram o linchamento de João Augusto Farias Viana, 26 anos, há 10 dias, no Lago Grande do Curuai, localidade do município de Santarém, no oeste do Estado. Segundo o delegado Silvio Maués, diretor de Polícia do Interior, os procedimentos para apuração do caso começaram no mesmo dia do ocorrido - 22 de janeiro."O inquérito foi aberto no mesmo dia. Também no mesmo dia deslocamos uma equipe para a localidade, que fica a cerca de 6 horas de barco da sede de Santarém. Estamos colhendo informações e identificamos as pessoas que participaram do linchamento. Algumas já foram identificadas. A partir disso, devemos requerer as medidas cautelares cabíveis", informou o delegado.

A Polícia Militar informa que também já abriu inquérito administrativo para apurar a atuação dos policiais no conflito. A segurança na localidade foi reforçada com mais uma guarnição da PM e da Polícia Civil.
 
Assassinato

Após ter cometido um assassinato na tarde de sábado, 21 de janeiro, na região do Lago Grande, durante um torneio de futebol, João Augusto teria fugido do local e se escondido na mata. Moradores da área teriam localizado o acusado e o atingiram na perna, com um tiro de espingarda. Na manhã seguinte, a Polícia Militar conseguiu capturar João Augusto e levá-lo ao Centro de Saúde de Curuai.

Quando a notícia da captura do acusado começou a circular pela localidade, dezenas de pessoas se concentraram em frente ao Centro de Saúde. O sargento Bibian, o cabo F. Corrêa e o soldado M. Vinícius solicitaram reforço. Com a chegada do Sargento Silva Brito, do cabo R. Lima e dos soldados Andil e Aguiar, do destacamento de Juruti (município da região), os ânimos teriam ficado mais exaltados. A população acabou invadindo o prédio e executando o acusado de assassinato.

Fonte: Agência Pará 
 

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