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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Policiais Militares e Governo entram em acordo

Após uma longa negociação, na noite desta quinta-feira (19) representantes do governo do Estado e o comando de greve dos policiais e bombeiros militares entraram em acordo, pondo fim ao estado de greve anunciado ontem (18) e deflagrado desde as 22h por alguns segmentos da categoria.
Da pauta de reivindicações, os policiais militares conseguiram reajustes do salário-base de praças que vão de 18% a 26%, gratificação de interiorização para aqueles que atuam fora da capital paraense, auxílio fardamento, estipulação de carga horária de 40 horas semanais, e 70% de auxílio risco de vida, além da instalação, em caráter permanente, de um canal para negociação direta com o governo.

A decisão de aceitar a proposta do governo e suspender o estado de greve foi tomada após votação de membros da categoria que estiveram presentes na assembleia, que ocorreu em uma das salas do Centro Integrado de Governo (CIG). Para o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, Francisco Xavier, o movimento saiu fortalecido "Foi uma vitória para a categoria. Conseguimos aumento superior ao oferecido pelo Governo Federal, que concedeu apenas 14% de reajuste. E ficou claro que a melhor saída é negociar, e não radicalizar".
Mesmo com a decisão divulgada, pequenos grupos de militares permaneceram acampados em frente ao prédio do CIG e contestaram o rumo do movimento, pretendendo organizar outras assembleias em paralelo.
Segundo o Coronel Daniel Mendes, Comandante da Polícia Militar, não faverá retaliação ou perseguição aos grupos de militares ou ao comando de greve.
O secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes, comentou que o mais importante foi feito "Toda a negociação foi conduzida de forma tranquila e a população pode ficar despreocupada porque a segurança, com o apoio dos policiais, está garantida em todo o Estado".
Segundo a titular da Secretaria de Administração (Sead), Alice Viana, a questão do reajuste de oficiais será discutida à parte, pois depende de que um projeto seja encaminhado para apreciação na Assembleia Legislativa, segundo legislação específica. 

Fonte: DOL

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